Biden reafirma empenho em obter trégua em Gaza após ataque do Irão

O Presidente norte-americano, Joe Biden, reiterou hoje o seu empenho nas negociações para um cessar-fogo temporário em Gaza e a libertação dos reféns, sublinhando também que Washington "está comprometido com a segurança de Israel", após o ataque do Irão.

U.S. President Joe Biden speaks during a State of the Union address at the U.S. Capitol in Washington, D.C., U.S., on Tuesday, March 1, 2022. Biden's first State of the Union address comes against the backdrop of Russia's invasion of Ukraine and the subse

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Lusa
15/04/2024 19:36 ‧ 15/04/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Estamos comprometidos com a segurança de Israel", disse, em declarações à imprensa antes de iniciar, na Sala Oval, uma reunião com o primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al-Sudani.

"Estamos empenhados num cessar-fogo que traga de volta os reféns e evite que estes conflitos alastrem mais do que já alastraram", acrescentou.

O Irão lançou, na noite de sábado para domingo, um ataque sem precedentes contra Israel, utilizando 'drones' (aeronaves não-tripuladas) e mísseis, em retaliação a um ataque ao seu consulado em Damasco, Síria, atribuído a Telavive. Os sistemas de defesa antiaérea de Israel conseguiram intercetar e destruir 99% dos engenhos utilizados na ofensiva iraniana.

Israel trava uma guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza desde 07 de outubro do ano passado, data em que combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções inéditas desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e 250 reféns, cerca de 130 dos quais permanecem em cativeiro e 34 terão entretanto morrido, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.

A guerra, que hoje entrou no 192.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 33.700 mortos, mais de 76.200 feridos e milhares de desaparecidos presumivelmente soterrados nos escombros, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais.

O conflito fez também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que já está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Leia Também: Vídeos, fotos e desinformação. Os conteúdos falsos sobre o ataque do Irão

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