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Antiquário detido por venda ilegal de escultura egípcia de 190 mil euros

Peça é a "cabeça de uma escultura egípcia datada de cerca de 1450 a.C.".

Antiquário detido por venda ilegal de escultura egípcia de 190 mil euros
Notícias ao Minuto

16:02 - 15/04/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Espanha

O Corpo Nacional de Polícia de Espanha anunciou, esta segunda-feira, que deteve o proprietário de uma loja de antiguidades, em Barcelona, pela venda ilegal de uma escultura egípcia avaliada em 190 mil euros, sendo suspeito dos crimes de branqueamento de capitais, contrabando e falsificação de documentos.

Segundo uma nota da polícia, "a peça é a cabeça de uma escultura egípcia datada de cerca de 1450 a.C.".

A investigação teve início no final do ano passado, "quando as autoridades neerlandesas enviaram um documento informando que um objeto do património arqueológico e cultural egípcio, vendido nos Países Baixos, tinha sido ilegalmente comercializado no mercado europeu".

A escultura tinha sido oferecida durante a Feira Europeia de Belas Artes (TEFAF), realizada anualmente em Maastricht, por uma galeria suíça, depois de ter sido comprada a uma galeria alemã, explica a mesma nota.

"Durante a feira, a galeria suíça proprietária da escultura teve conhecimento de que a peça tinha sido comprada a um galerista espanhol, ligado ao comércio de antiguidades em zonas de conflito como o Norte de África e o Médio Oriente, pelo que a galeria decidiu entregar a escultura à polícia neerlandesa", lê-se.

As investigações "revelaram que a peça tinha sido adquirida em julho de 2015 pelo gerente de um estabelecimento sediado em Barcelona a uma empresa internacional com sede em Banguecoque".

O galerista espanhol conhecia a origem ilícita da peça egípcia.

O homem "justificou a origem da peça fornecendo um documento que continha informações sobre várias peças arqueológicas pertencentes a uma coleção espanhola dos anos 70", que utilizou "para falsificar a origem da escultura, com detalhes de outra peça semelhante que poderia corresponder à descrição".

"A pessoa detida estava perfeitamente consciente da origem ilícita da cabeça egípcia apreendida nos Países Baixos e tinha efetuado várias manobras para criar um passado que ocultasse a verdadeira origem da peça, a fim de a introduzir no mercado legal, que é o que dá mais lucro. Os investigadores, após os controlos efetuados, conseguiram provar que se tratava de um documento falso", remata.

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