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Tiroteio em Moscovo
Um grupo de homens armados atacou, na sexta-feira, uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, na Rússia, causando mais de uma centena de mortos e feridos.
O ataque armado, a que se seguiu um enorme incêndio, foi reivindicado pelo grupo fundamentalista Estado Islâmico (EI), já depois de a Ucrânia ter negado qualquer responsabilidade e os serviços secretos de Kyiv terem acusado o Kremlin de orquestrar o atentado, para culpar a Ucrânia e justificar "uma escalada" da guerra.
O Kremlin já anunciou detenções.
EM DIRETO
O Estado Islâmico publicou um vídeo do que diz ser o ataque numa sala de espetáculos em Moscovo, na sexta-feira, segundo a Sky News.
O vídeo terá 1 minuto e 31 segundos, alegadamente mostrado um ponto de vista próximo a um dos atiradores, enquanto abre fogo sobre várias pessoas.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, enviou as suas condolências ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, pelo atentado que causou mais de 130 mortos na noite de sexta-feira, em Moscovo.
"Exprimiu as suas profundas condolências e simpatia" à Rússia, devido ao "ataque terrorista em grande escala", segundo a Sky News.
"A posição do governo da República Popular Democrática da Coreia é coerente, opondo-se a todos os tipos de terrorismo e nada pode justificar o terrorismo hediondo que ameaça a vida humana", lê-se.
Segundo a agência russa TASS, quatro suspeitos do ataque em Moscovo foram detidos e levados para a capital russa, onde estão a ser alvo de interrogatórios, pelo Comité de Investigação da Rússia.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) condenou "inequivocamente" o ataque de sexta-feira nos arredores de Moscovo, na Rússia, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), entidade qualificada também hoje pela Casa Branca um "inimigo terrorista comum".
"Condenamos inequivocamente os ataques contra o público de um concerto em Moscovo", afirmou uma porta-voz da NATO, Farah Dakhlallah, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) condenou "inequivocamente" o ataque de sexta-feira nos arredores de Moscovo, na Rússia, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), entidade qualificada também hoje pela Casa Branca um "inimigo terrorista comum".
Lusa | 20:43 - 23/03/2024O presidente de Israel, Isaac Herzog, condenou "energicamente o ataque terrorista bárbaro" do Estado Islâmico (EI) em Moscovo, que deixou pelo menos 133 mortos, também hoje repudiado pelo movimento islamita palestiniano Hamas.
Herzog falou com o embaixador da Rússia em Israel para transmitir, "em nome do povo israelita, condolências às famílias das vítimas, ao povo russo e aos seus dirigentes pela terrível perda de vidas" no atentado da noite de sexta-feira, já reivindicado pelo EI.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, condenou "energicamente o ataque terrorista bárbaro" do Estado Islâmico (EI) em Moscovo, que deixou pelo menos 133 mortos, também hoje repudiado pelo movimento islamita palestiniano Hamas.
Lusa | 20:37 - 23/03/2024As autoridades russas já identificaram 29 das 133 pessoas mortas no ataque na sexta-feira contra uma sala de concertos nos arredores de Moscovo, indicou hoje o Ministério para as Situações de Emergência.
Segundo as autoridades, pelo menos 133 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas depois de homens armados terem disparado na sexta-feira à noite contra centenas de pessoas que estavam numa sala de concertos de um centro comercial nos arredores da capital russa.
As autoridades russas já identificaram 29 das 133 pessoas mortas no ataque na sexta-feira contra uma sala de concertos nos arredores de Moscovo, indicou hoje o Ministério para as Situações de Emergência.
Lusa | 20:02 - 23/03/2024O presidente da Rússia, Vladimir Putin, é um "inútil", disse o presidente ucraniano Volodymyr Zekensky, criticando o chefe de Estado russo por ter ficado "em silêncio durante um dia" antes de acusar a Ucrânia de estar por trás do ataque terrorista que assolou Moscovo na sexta-feira. Uma resposta "completamente previsível", acusou Zelensky, citado pela Sky News.
"Oque aconteceu ontem (sexta-feira) em Moscovo é óbvio: Putin e os outros vilões estão apenas a tentar colocar a culpa noutras pessoas", disse, na sua mensagem diária, após as autoridades russas avançarem a hipótese de uma pista ucraniana.
"Eles [a Rússia] levaram centenas de milhares dos seus terroristas para aqui, para solo ucraniano. Estão a lutar contra nós e não querem saber do que acontece dentro do seu próprio país", reiterou o líder ucraniano.
Mais, Zelensky disse que "tudo isto aconteceu ontem e o inútil do Putin, em vez de lidar com os seus cidadãos, falar com eles, ficou em silêncio durante um dia, a pensar em como envolver a Ucrânia".
"As centenas de milhares de russos que estão atualmente a morrer em solo ucraniano seriam com certeza suficientes para travar qualquer terrorista", concluiu.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de tentar "remeter a culpa" para Kyiv do atentado em Moscovo reivindicado pela organização terrorista internacional Estado Islâmico (EI).
Lusa | 21:36 - 23/03/2024"Os Estados Unidos condenam veementemente o hediondo ataque terrorista em Moscovo", lê-se numa nota oficial publicada no website da Casa Branca, citando a sua porta-voz, Karine Jean-Pierre.
"Apresentamos as nossas mais profundas condolências àqueles que perderam entes queridos e àqueles que foram feridos ou afetados por estes ataques injustificados contra civis inocentes. O Estado Islâmico é um inimigo terrorista comum que deve ser derrotado em todos os lugares", concluiu.
Pelo menos dois dos suspeitos de ter levado a cabo o ataque que matou mais de 130 pessoas numa sala de concertos em Moscovo terão sido mortos, diz a BBC.
A cadeia britânica - através da sua filial na Rússia - cita uma fonte próxima às investigações. Um dos suspeitos terá sido morto no local do ataque, ao passo que outro terá sido morto na região de Bryansk, a mais de 300 quilómetros de Moscovo.
Ambos eram cidadãos do Tajiquistão, com 30 e 25 anos, sendo que um deles, em 2018, terá excedido o período de permanência legal na Rússia. Um tribunal ordenou a sua saída independente e controlada do país.
O porta-voz dos serviços secretos militares da Ucrânia, Andriy Yusov, reiterou, este sábado, que o país nada teve a ver com o ataque terrorista que matou mais de 130 pessoas em Moscovo, na sexta-feira.
"Há declarações oficiais do Ministério dos Negócios Estrangeiros, do Gabinete Presidencial e da Inteligência de Defesa da Ucrânia. É claro que a Ucrânia não teve nada a ver com isso", disse Yusov na televisão nacional ucraniana, citado pela CNN internacional.
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Síria, Bashar al-Assad, falaram hoje por telefone e acordaram reforçar os seus contactos "no âmbito da luta contra o terrorismo", informou o Kremlin.
"Acordou-se intensificar os contactos no campo da luta contra o terrorismo e em todos os demais âmbitos da cooperação bilateral", assinalou a presidência russa em comunicado citado pela agência Efe.
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Síria, Bashar al-Assad, falaram hoje por telefone e acordaram reforçar os seus contactos "no âmbito da luta contra o terrorismo", informou o Kremlin.
Lusa | 18:26 - 23/03/2024Grupo combateu o Estado Islâmico na Síria.
Grupo combateu o Estado Islâmico na Síria.
Notícias ao Minuto com Lusa | 17:46 - 23/03/2024Locais de culto, embaixadas, estações de comboios e aeroportos fazem parte da lista de sítios onde a segurança foi reforçada.
Locais de culto, embaixadas, estações de comboios e aeroportos fazem parte da lista de sítios onde a segurança foi reforçada.
Notícias ao Minuto com Lusa | 17:17 - 23/03/2024Um homem "neutralizou um dos terroristas" que atacou uma sala de concertos em Moscovo, na sexta-feira, disse o Comité de Investigação da Rússia, que está a investigar o caso.
O líder deste comité, citado pela BBC, disse que está nos planos entregar ao homem - que "apresentou uma coragem sem paralelo" - uma medalha.
"Com as suas ações ativas e decisivas, salvou as vidas das pessoas em seu redor naquele momento", disse o líder deste comité.
O presidente cabo-verdiano prestou hoje condolências "ao povo russo e às famílias enlutadas, na sequência do ataque terrorista" na sexta-feira, em Moscovo, cujo número de vítimas mortais subiu para 133.
José Maria Neves endereçou uma carta ao presidente russo, Vladimir Putin, expressando "total solidariedade", no que classifica como "prova dolorosa" para a Rússia.
O Presidente cabo-verdiano prestou hoje condolências "ao povo russo e às famílias enlutadas, na sequência do ataque terrorista" na sexta-feira, em Moscovo, cujo número de vítimas mortais subiu para 133.
Lusa | 16:55 - 23/03/2024O ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, José Manuel Albares, condenou "firmemente" o ataque "terrorista" em Moscovo, na noite de sexta-feira, que vitimou mais de 130 pessoas.
"Nada pode justificar ou explicar a barbárie e a morte de inocentes", escreveu Albares no X (antigo Twitter), afirmando que os seus "pensamentos" e "solidariedade" estão "com as vítimas, os feridos, os seus familiares e o povo russo".
Condenamos firmemente el ataque terrorista en Moscú. Nada puede justificar o explicar la barbarie y el asesinato de inocentes. Nuestros pensamientos y nuestra solidaridad están con las víctimas, los heridos, sus familiares y con el pueblo ruso. https://t.co/O368PyRMyb
— José Manuel Albares (@jmalbares) March 23, 2024
O primeiro-ministro português, António Costa, expressou este sábado "total solidariedade com as vítimas russas, as suas famílias e os seus amigos", relativamente ao ataque em Moscovo que vitimou, na noite de sexta-feira, mais de 130 pessoas.
Costa considerou que "qualquer atentado terrorista é algo absolutamente repugnante, condenável, aconteça onde aconteça e seja qual seja a motivação", em declarações aos jornalistas desde Paris, França, onde realiza o seu último ato oficial no estrangeiro como primeiro-ministro.
"Espero que não sirva de pretexto para uma escalada numa guerra que nunca se devia ter iniciado", continuou ainda, sobre eventuais ligações entre o ataque em Moscovo e a invasão russa em grande escala da Ucrânia.
O primeiro-ministro expressou "total solidariedade com as vítimas russas, as suas famílias e os seus amigos".
Notícias ao Minuto com Lusa | 16:48 - 23/03/2024O governo norte-americano recordou hoje ter tido informações prévias de que um "ataque terrorista" estava a ser planeado na Rússia e que partilhou o alerta com as autoridades russas.
"No início deste mês, o governo dos EUA teve informações sobre um ataque terrorista planeado em Moscovo -- visando potencial grandes aglomerados, incluindo concertos --, o que levou o Departamento de Estado a emitir um aviso público aos americanos na Rússia", escreveu a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, na rede social X.7
O Governo norte-americano recordou hoje ter tido informações prévias de que um "ataque terrorista" estava a ser planeado na Rússia e que partilhou o alerta com as autoridades russas.
Lusa | 16:45 - 23/03/2024Os Estados Unidos "condenam veemente" o ataque em Moscovo que fez mais de 130 mortos na sexta-feira.
"Enviamos as nossas mais profundas condolências às famílias e entes queridos dos mortos e de todos os afetados por este crime hediondo. Condenamos o terrorismo em todas as suas formas e solidarizamo-nos com o povo da Rússia no luto pela perda de vidas causada por este acontecimento horrível", disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em comunicado citado pela CNN internacional.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, condenou hoje o ataque contra uma sala de concertos próximo de Moscovo, na Rússia, em que homens armados mataram pelo menos 133 pessoas na noite de sexta-feira.
Lusa | 18:45 - 23/03/2024O alto-comissário das Nações Unidas para os direitos humanos, Volker Türk, condenou hoje o atentado numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, no qual morreram pelo menos 133 pessoas.
"Estou horrorizado pelo mortal ataque contra a sala de concertos Crocus City Hall. Nada justifica tal ataque", assinalou o responsável através de uma declaração publicada na rede social X, citada pela agência Efe.
O alto-comissário das Nações Unidas para os direitos humanos, Volker Türk, condenou hoje o atentado numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, no qual morreram pelo menos 133 pessoas.
Lusa | 16:21 - 23/03/2024O atentado terrorista de sexta-feira na sala de concertos Krokus City Hall, nos subúrbios da capital russa, não impede a população de Moscovo de continuar a deslocar-se àquela área, como homenagem as vítimas.
Os últimos balanços oficiais apontam para 133 mortos e mais de uma centena de feridos.
O atentado terrorista de sexta-feira na sala de concertos Krokus City Hall, nos subúrbios da capital russa, não impede a população de Moscovo de continuar a deslocar-se àquela área, como homenagem as vítimas.
Lusa | 15:37 - 23/03/2024O Estado Islâmico (EI) forneceu, num novo comunicado, novos detalhes sobre o ataque de sexta-feira, já depois de ter reivindicado a autoria do mesmo.
A nota, divulgada no Telegram, e citada pela imprensa internacional, confirma que houve quatro atacantes envolvidos no atentando, levado a cabo com "metralhadoras, uma pistola, facas e bombas incendiárias".
O grupo diz que "o ataque surge no contexto da guerra normal em curso entre o Estado Islâmico e os países [anti-Islão]".
O EI não revelou qual dos ramos esteve envolvido no ataque. Note-se, contudo, que os EUA acreditam que o ramo afegão do grupo foi o autor do atentado, segundo avançou o New York Times.
O primeiro-ministro cessante, António Costa, condenou, este sábado, o atentado que matou mais de uma centena de pessoas, na sexta-feira, numa sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, defendendo que "não já justificação possível para o terrorismo".
"O ataque terrorista em Moscovo merece a nossa total condenação. Não há justificação possível para o terrorismo. Uma palavra de solidariedade para os familiares das vítimas deste ataque cruel", escreveu, numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter).
O ataque terrorista em Moscovo merece a nossa total condenação. Não há justificação possível para o terrorismo. Uma palavra de solidariedade para os familiares das vítimas deste ataque cruel.
— António Costa (@antoniocostapm) March 23, 2024
O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, condenou hoje veementemente o "atroz" atentado de sexta-feira "contra pessoas indefesas" nos arredores de Moscovo, que fez mais de 100 vítimas mortais, segundo os últimos dados atualizados.
"Condeno nos termos mais enérgicos o atroz atentado perpetrado ontem à noite nos arredores de Moscovo. O terrorismo voltou a atentar contra pessoas indefesas. A comunidade internacional deve permanecer firmemente unida contra o flagelo do terrorismo", publicou Borrell na conta oficial da rede social X.
Multiplicam-se as homenagens às vítimas do atentado, levado a cabo na sexta-feira, numa sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo.
Este sábado, dia em que a Rússia está de luto, os habitantes começaram a deslocar-se à Crocus City Hall, situada em Krasnogorsk, e têm estado a deixar flores e peluches em memoriais improvisados no exterior do espaço.
Pode ver as imagens na fotogaleria disponível na ligação abaixo:
A Rússia vive um dia cinzento. Habitantes de Moscovo têm prestado homenagem às vítimas do atentado na sala de espetáculos Crocus City Hall.
Notícias ao Minuto com Lusa | 14:05 - 23/03/2024O PCP condenou hoje "veementemente o ato terrorista" de sexta-feira à noite em Moscovo e disse esperar que as circunstâncias "sejam cabalmente esclarecidas" e os seus autores responsabilizados.
Numa nota do gabinete de imprensa do PCP, o partido "condena veementemente o ato terrorista perpetrado em Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo, que causou mais de uma centena de mortos e feridos, e expressa o seu pesar e as suas mais sentidas condolências aos familiares das vítimas e ao povo russo".
"O PCP espera que sejam cabalmente esclarecidas as circunstâncias deste criminoso ato e responsabilizados os seus autores".
O presidente da Turquia, Receo Tayyip Erdogan, condenou hoje veementemente o ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, na sexta-feira, que causou pelo menos 115 mortos e que reivindicado pelo Estado Islâmico.
"Condenamos veementemente este ataque hediondo contra civis inocentes", afirmou Erdogan, numa reunião em Ancara, sublinhando que o terrorismo "é inaceitável, independentemente de onde venha ou de quem o comete".
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, condenaram hoje o ataque terrorista contra civis em Moscovo e expressaram solidariedade com as vítimas.
Ursula Von der Leyen condenou "veementemente o ataque terrorista contra civis", ocorrido na sexta-feira numa sala de concertos nos arredores do Moscovo, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).
"Os meus pensamentos estão com as vítimas e as famílias durante este período trágico", escreveu a líder do executivo comunitário europeu, numa publicação na rede social X.
Por sua vez, Charles Michel lamentou o "horrível ataque" e afirmou que "a perda de vidas inocentes em qualquer lugar é uma tragédia humana", pelo que enviou condolências às vítimas e às famílias através de uma publicação na X.
Começaram, este sábado, a ser divulgadas as primeiras imagens do interior da sala de espetáculos Crocus City Hall, nos arredores de Moscovo, que ontem foi alvo de um ataque terrorista que provocou mais de uma centena de mortos.
O Ministério de Emergências da Rússia divulgou um vídeo - que pode ver na ligação abaixo - e diversas imagens, que mostram os danos causados na sala após o incêndio que se seguiu ao ataque armado.
Imagens mostram a sala de espetáculos Crocus City Hall, nos arredores de Moscovo, completamente destruída.
Notícias ao Minuto com Lusa | 12:37 - 23/03/2024
O presidente russo, Vladimir Putin, fala publicamente, pela primeira vez, após o ataque que ontem matou mais de uma centena de pessoas numa sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo.
Putin começou por confirmar que os quatro autores do ataque, que descreveu como "terrorista, sangrento e bárbaro", foram detidos e acusou os ucranianos de cumplicidade, ao referir que os atacantes pretendiam atravessar a fronteira para a Ucrânia. "Dirigiam-se para a Ucrânia onde, segundo dados preliminares (dos investigadores), foi preparada uma 'janela para que atravessassem a fronteira", acusou.
O chefe de Estado russo fala num ataque "bem preparado". "Um ataque em que os terroristas vieram apenas para matar", disse.
"Todos aqueles que planearam e executaram esta operação serão punidos", prometeu. "Iremos descobrir o nome de cada um. Isto é um golpe contra a Rússia", acrescentou ainda.
"Um destino desastroso aguarda os terroristas, assassinos e feras, que não têm e não podem ter nacionalidade: vingança e esquecimento. Eles não têm futuro", assegurou.
O Presidente russo afirmou também que espera cooperar com todos os países que estejam dispostos a "unir forças na luta contra o inimigo comum, o terrorismo internacional em todas as suas manifestações".
Putin declarou ainda o dia 24 de março, domingo, como um dia de luto nacional pelo "massacre sangrento". "Declaro o dia 24 de março um dia de luto nacional", completou.
O Presidente russo, Vladimir Putin, condenou hoje o ataque terrorista "bárbaro" de sexta-feira em Moscovo, cujos responsáveis disse terem sido detidos quando fugiam para a Ucrânia.
Lusa | 13:17 - 23/03/2024O chefe da diplomacia britânica, David Cameron, condenou hoje o "ataque terrorista mortal" que fez mais de 100 mortes na sexta-feira à noite numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
O chefe da diplomacia britânica, David Cameron, condenou hoje o "ataque terrorista mortal" que fez mais de 100 mortes na sexta-feira à noite numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Lusa | 11:35 - 23/03/2024O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou este sábado "profundo pesar e consternação" e condenou o "abominável ataque terrorista" numa sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo, que causou mais de uma centena de mortos.
Presidente condenou "ato hediondo" e apresentou condolências aos familiares das vítimas.
Carmen Guilherme com Lusa | 11:40 - 23/03/2024O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, condenou, este sábado, o atentado a uma sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo, que provocou mais de uma centena de mortos, defendendo que "ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma".
Esta posição foi partilhada numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter).
"Condeno profundamente o atentado terrorista de ontem em Moscovo. Ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma", escreveu o socialista.
"Quero transmitir a minha solidariedade a todas as vítimas e as minhas condolências a todas as pessoas que perderam familiares e amigos", acrescentou ainda.
Condeno profundamente o atentado terrorista de ontem em Moscovo. Ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma. Quero transmitir a minha solidariedade a todas as vítimas e as minhas condolências a todas as pessoas que perderam familiares e amigos.
— Pedro Nuno Santos (@PNSpedronuno) March 23, 2024
Os dados sobre as vítimas do atentado continuam a sofrer atualizações constantes. As informações mais recentes indicam que o número de mortos voltou a aumentar, havendo a lamentar pelo menos 133 vítimas, de acordo com o Comité de Investigação da Rússia.
"Durante a remoção dos escombros da sala de espetáculos Crocus City Hall, o número de mortes em consequência do ataque terrorista aumentou para 133. As operações de busca continuam", refere uma publicação divulgada na rede social Telegram, segundo cita a agência RIA Novosti.
A Rússia recebeu informações dos Estados Unidos sobre a possibilidade de um atentado em Moscovo, no entanto, a mesma não continha detalhes, disse fonte dos serviços de inteligência russos à agência estatal RIA Novosti.
"Essa informação realmente chegou", confirmou a fonte, dizendo, contudo, que se tratavam de dados de natureza geral, segundo a agência.
Recorde-se que os Estados Unidos já tinham avisado, através da sua embaixada em Moscovo, a 7 de março, para a possibilidade de um atentado a concentrações de pessoas, incluindo concertos, recomendando aos cidadãos norte-americanos que evitassem grandes aglomerações, o que foi minimizado pelos dirigentes russos. Esta informação, segundo a Casa Branca, foi compartilhada com a Rússia.
O número de mortos voltou a aumentar, tal como era esperado. De acordo com o Comité de Investigação da Rússia, citado pela agência RIA Novosti, há a lamentar pelo menos 115 vítimas mortais.
"No local do ataque terrorista na sala de espetáculo Crocus City Hall, quando os serviços de emergência retiraram os escombros, foram encontrados mais corpos. Assim, o número de mortos é atualmente de 115 pessoas", disseram.
Líderes de vários países, incluindo o executivo interino liderado pelos talibã, condenaram hoje o ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, que causou pelo menos 93 mortos e foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
Líderes de vários países, incluindo o executivo interino liderado pelos talibã, condenaram hoje o ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, que causou pelo menos 93 mortos e foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
Lusa | 09:15 - 23/03/2024O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia disse que os suspeitos de estarem envolvidos no ataque, entretanto detidos, estavam a tentar atravessar a fronteira para a Ucrânia.
"Após o ataque terrorista, os criminosos tencionavam atravessar a fronteira entre a Federação Russa e a Ucrânia e tinham contactos relevantes no lado ucraniano", informou o FSB, segundo cita a agência estatal russa TASS.
Recorde-se que o Kremlin informou que foram detidas 11 pessoas de estarem ligadas ao atentado, incluindo os quatro atacantes. Já o Comité de Investigação da Rússia disse que quatro pessoas tinha sido detidas perto da fronteira com a Ucrânia, na região de Bryansk.
De realçar que a Ucrânia negou categoricamente qualquer envolvimento no ataque, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
O número de mortos no ataque a uma sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo, aumentou para 93, segundo informou o Comité de Investigação da Rússia.
"No momento, foi estabelecido que o número de mortos é de 93 pessoas. O número de mortos aumentará ainda mais", disse o Comité, citado pela RIA Novosti.
Além disso, os dados preliminares indicam ainda que as vítimas morreram devido a "ferimentos de bala e intoxicação por inalação de fumos". Os atacantes usaram "armas automáticas" e recorreram a "líquido inflamável" para incendiar as instalações da sala de espetáculos.
Foram detidas 11 pessoas suspeitas de terem estado envolvidas no atentado a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo, na Rússia, incluindo os quatro atacantes, informou o Kremlin.
"O diretor do FSB, Bortnikov, informou Putin sobre a detenção de 11 pessoas, todos os quatro terroristas que estiveram diretamente envolvidos no ataque terrorista", disse a assessoria de imprensa presidencial, segundo cita a agência estatal russa RIA Novosti.
Poucos minutos antes, o parlamentar Alexander Khinshtein tinha dito, no Telegram, que dois suspeitos tinham sido detidos, após uma perseguição de carro, na região de Bryansk, enquanto outros suspeitos tinham fugido a pé para uma floresta nas proximidades.
A Rússia acordou, este sábado, de luto, depois do ataque, na noite de ontem, a uma sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo, que fez pelo menos 60 mortos e que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).
Recorde-se que após o ataque armado, que fez também mais de uma centena de feridos, seguiu-se um enorme incêndio na sala, localizada em Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo.
As imagens hoje divulgadas mostram a sala de espetáculos - a Crocus City Hall - completamente destruída, após ser consumida pelas chamas.
Pode ver uma fotogaleria na ligação abaixo:
Ataque fez dezenas de mortos e mais de uma centena de feridos.
Notícias ao Minuto com Lusa | 08:12 - 23/03/2024Duas pessoas suspeitas de terem estado envolvidas no ataque a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo, na Rússia, foram detidas na região de Bryansk após uma perseguição de carro. A informação foi adiantada pelo parlamentar Alexander Khinshtein, no Telegram, este sábado, segundo noticia a Reuters.
O político russo acrescentou ainda que outros suspeitos fugiram, a pé, para uma floresta próxima.
Alexander Khinshtein, que cita "informações preliminares", revelou que os suspeitos detidos se encontravam num veículo Renault que foi avistado pela polícia na região de Bryansk, a cerca de 340 km a sudoeste de Moscovo, na sexta-feira à noite, e que não obedeceu a ordens para parar.
"Durante a perseguição, foram disparados tiros e o carro capotou. Um terrorista foi detido no local, os restantes fugiram para a floresta. Como resultado da busca, um segundo suspeito foi encontrado e detido por volta das 3h50 da manhã. A busca pelos outros continua", disse.
No carro foram encontradas armas e passaportes do Tajiquistão.
O presidente da Rússia desejou a rápida recuperação das vítimas do ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, na sexta-feira à noite, que fez pelo menos 60 mortos e foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
"O presidente desejou a todos uma rápida recuperação e agradeceu aos médicos", disse hoje a vice-primeira-ministra russa, Tatyana Golikova, citada pelos 'media' do país.
Vladimir Putin ainda não se pronunciou publicamente sobre o atentado, que causou pelo menos 115 feridos.
O presidente chinês e o primeiro-ministro indiano condenaram hoje o ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, na sexta-feira à noite, que causou pelo menos 60 mortos e foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
O presidente chinês, Xi Jinping, apresentou "as condolências" ao homólogo russo, Vladimir Putin, de acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
"A China condena vigorosamente o ataque terrorista e apoia firmemente os esforços do Governo russo para manter a segurança e a estabilidade" no país, disse Xi Jinping.
Também o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, condenou o "hediondo ataque terrorista" a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo.
O primeiro-ministro indigitado de Portugal, Luís Montenegro, condenou hoje os "ataques terroristas" em Moscovo que provocaram pelo menos 40 mortos e 145 feridos numa sala de espetáculos.
O primeiro-ministro indigitado de Portugal, Luís Montenegro, condenou hoje os "ataques terroristas" em Moscovo que provocaram pelo menos 40 mortos e 145 feridos numa sala de espetáculos.
Lusa | 06:32 - 23/03/2024Os EUA acreditam que o ramo afegão do grupo que se designa por Estado Islâmico (ISIS-K) foi o autor do atentado em Moscovo, avançou o New York Times.
Os EUA acreditam que o ramo afegão do grupo que se designa por Estado Islâmico (ISIS-K) foi o autor do atentado em Moscovo, avançou o New York Times.
Lusa | 06:28 - 23/03/2024
O secretário-geral das Nações Unidas e o Conselho de Segurança condenaram "com a maior veemência possível" o ataque "terrorista" que causou pelo menos 60 mortos numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, noticiou a AFP.
Em comunicado, um porta-voz da ONU referiu que o secretário-geral, António Guterres, "condena nos termos mais fortes o ataque terrorista" perto de Moscovo e "transmite as suas condolências às famílias enlutadas e ao povo e governo da Federação Russa".
Numa declaração do Conselho de Segurança da ONU, os seus membros também "condenaram com a maior veemência o hediondo e cobarde ataque terrorista contra uma sala de concertos em Krasnogorsk", nas imediações de Moscovo.
Bom dia! Damos início a um acompanhamento AO MINUTO sobre os acontecimentos mais recentes do ataque em Moscovo, na Rússia. Pode recordar a cobertura de ontem na ligação abaixo:
Acompanhe AO MINUTO os últimos acontecimentos sobre o ataque em Moscovo, na Rússia.
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