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Israel ataca duas posições militares do Hezbollah no sul do Líbano

Israel revelou hoje ter atacado duas bases militares do Hezbollah no sul do Líbano, após a infiltração em território israelita de 'drones' do grupo xiita.

Israel ataca duas posições militares do Hezbollah no sul do Líbano
Notícias ao Minuto

17:35 - 11/03/24 por Lusa

Mundo Israel

"Na sequência das sirenes, foram identificados dois alvos aéreos que atravessaram do Líbano para o território israelita e aterraram em áreas abertas", afirmou o exército em comunicado.

As bases militares do Hezbollah visadas por Israel situam-se nas zonas de Jibbain e de Taybeh.

O grupo libanês reivindicou hoje até sete ataques de artilharia, mísseis e 'drones' (aeronaves não tripuladas) contra Israel, onde os alarmes soaram repetidamente nas comunidades do norte.

Israel atacou domingo vários quartéis militares e outras infraestruturas do Hezbollah, depois de o grupo ter disparado cerca de 30 foguetes, uma dinâmica que se repete todos os dias ao longo da divisão fronteiriça.

As duas partes têm estado envolvidas num intenso fogo cruzado desde 08 de outubro, um dia depois do início da guerra de Gaza, que já custou a vida a pelo menos 338 pessoas, a maioria das quais do lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, que confirmou 233 baixas da milícia, algumas delas na Síria.

Em Israel, 17 pessoas foram mortas no norte (10 militares e 7 civis). Do outro lado da fronteira, pelo menos 321 pessoas morreram, incluindo 40 membros das milícias palestinianas, um soldado libanês e 47 civis, incluindo dez menores e três jornalistas, além dos combatentes do Hezbollah.

Os combates, os piores desde a guerra de 2006 entre as duas partes, têm-se tornado cada vez mais intensos ao longo dos meses e intensificaram-se com particular intensidade nas últimas semanas.

Agora, com o fracasso das tentativas da comunidade internacional para se obter um cessar-fogo em Gaza, teme-se que a troca de tiros quotidiana possa dar origem a uma nova guerra entre Israel e o Líbano.

Leia Também: Hamas adverte população para não colaborar em segurança de comboios

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