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Organizadora de eleições russas em territórios ocupados morta em explosão

Uma funcionária colaboradora das autoridades da Rússia e responsável pela organização das próximas eleições russas em território ocupado no sul da Ucrânia morreu hoje na explosão de um engenho no seu carro em Berdyansk.

Organizadora de eleições russas em territórios ocupados morta em explosão
Notícias ao Minuto

20:42 - 06/03/24 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Na manhã de 06 de março, um dispositivo explosivo caseiro foi colocado sob o veículo de um membro da comissão eleitoral distrital", afirmou a comissão de investigação russa num comunicado, acrescentando que "a vítima sucumbiu aos ferimentos num centro médico".

Desde que a ofensiva da Rússia na Ucrânia começou, há dois anos, vários dos funcionários nos territórios que controla têm sido alvo de ataques.

O caso hoje divulgado ocorre uma semana antes das eleições presidenciais russas, marcadas para entre 15 a 17 de março, que também serão realizadas nos territórios ocupados da Ucrânia.

O chefe da região de Zaporijia, Yevgeny Balitsky, nomeado por Moscovo, acusou as autoridades ucranianas de serem responsáveis pelo ataque e disse tratar-se de uma tentativa de intimidação por parte de Kiev antes das eleições russas.

"Eles esperam impedir a expressão legítima da nossa vontade, o que é impossível", comentou num comunicado nas redes sociais.

O serviço de informações militares ucraniano confirmou que "Svitlana Samoilenko, que organizou as pseudo-eleições de [Presidente russo, Vladimir] Putin nos territórios ocupados da região de Zaporijia, foi eliminada", mas não assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Em 2022, a Rússia declarou anexar a região de Zaporijia, onde está localizada a cidade portuária de Berdyansk, além dos territórios de Donetsk, Lugansk e Kherson, embora não tenha controlo militar total sobre eles.

A votação também terá lugar na península da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014, na sequência de um referendo amplamente denunciado em todo o mundo como uma farsa.

Leia Também: Presença na Ucrânia não envolve Reino Unido no conflito, diz governo

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