Isel Aneli Suñiga Morfín, Miss Guatelama 2017 e atual presidente da Câmara de Ayutla, está a ser acusada pelos EUA de ter continuado o legado do pai e ser a nova líder da conhecida rede internacional de tráfico de droga 'Los Pochos'.
De acordo com os meios internacionais, Isel, de 29 anos, que representou a Guatemala no concurso de Miss Universo em 2017, terá seguido as pisadas do pai, Erik Salvador Suñiga Rodríguez, conhecido como El Pocho, não só nas rédeas de Ayutla, como do cartel homónimo.
Recorde-se que, um ano antes do seu mandato terminar como autarca de Ayutla, em 2019, as autoridades norte-americanas acusaram El Pocho de ser o chefe de um grupo de traficantes que transportava cocaína da Guatemala, através do México, para os EUA, e de ter relações estreitas como Cartel de Sinaloa, a organização de tráfico de drogas mais poderosa do México.
Erik acabou por se entregar às autoridades e ser extraditado para os EUA, onde morreu na prisão, com cancro, em abril de 2020.
De acordo com a Justiça norte-americana, o lugar de El Pocho não ficou vazio durante muito tempo, uma vez que Isel terá assumido logo o seu papel.
Já o marido da ex-miss, Juan José Morales Cifuentes, de 33 anos, é descrito pelos EUA como "distribuidor de cocaína residente na Guatemala e coordenador de transporte associado ao Cartel de Sinaloa". As autoridades acreditam que ele também será responsável por "executar rivais".
Juan foi detido a 11 de dezembro, pela polícia da Guatemala e aguarda, atualmente, extradição para os EUA. Um dia antes da detenção, Isel partilhou fotos no Facebook ao lado do marido, para assinalar o facto de estar grávida do segundo filho.
Para já, Isel segue como autarca e sem ser detida.
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