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Pequim defende direito dos palestinianos à "luta armada"

O representante do governo de Pequim perante o Tribunal Internacional de Justiça, Ma Xinmin, recordou que o direito do povo palestiniano à "luta armada" em resposta aos ataques de Israel na Faixa de Gaza "é amplamente reconhecido no Direito internacional".

Pequim defende direito dos palestinianos à "luta armada"
Notícias ao Minuto

14:26 - 22/02/24 por Lusa

Mundo Israel

"Muitas resoluções reconhecem a legitimidade da luta por todos os meios disponíveis, incluindo a luta armada, dos povos sob domínio colonial ou ocupação estrangeira, para concretizar o direito à autodeterminação", afirmou o diplomata.

O embaixador da República Popular da China pronunciou-se hoje durante o quarto dia de audiências públicas no Tribunal Internacional de Justiça, no âmbito do pedido apresentado em 2022 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, para se pronunciar sobre as "consequências jurídicas" das políticas de Israel nos Territórios Palestinianos Ocupados.

O governo israelita não está presente nas audiências. 

Ma Ximin frisou que nesta "busca" pela autodeterminação, o uso da força "para resistir à opressão estrangeira" e assim estabelecer um Estado independente é um "direito inalienável" ao abrigo do direito internacional.

"A luta travada pelos povos pela libertação, o direito à autodeterminação, incluindo a luta armada contra o colonialismo, a ocupação, a agressão e a dominação contra as forças estrangeiras, não deve ser considerada terrorismo", afirmou o representante de Pequim.

O embaixador recordou ainda que o conflito em Gaza resulta de uma "ocupação israelita prolongada" dos territórios palestinianos, razão pela qual a luta contra esta "opressão prolongada" é "fundamentalmente justa".

Neste sentido, afirmou que, desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), muitos povos libertaram-se da "dominação colonial" através da resistência e da luta armada, sublinhando que as políticas e ações de Israel até à data prejudicaram "seriamente" o direito do povo palestiniano à autodeterminação.

Ma Ximin sublinhou que Pequim incentiva as partes a respeitarem o direito humanitário internacional e a procurarem uma "solução pacífica", instando simultaneamente a ONU a assumir a "responsabilidades" num conflito que ultrapassa as meras relações bilaterais.

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