"Temos de assumir o controlo". Lukashenko quer patrulhas armadas nas ruas
Apesar de reconhecer que a taxa de criminalidade na Bielorrússia está a diminuir, o presidente considerou que há risco de crimes de "natureza extremista".
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Mundo Bielorrússia
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, quer patrulhas armadas nas ruas das cidades do país, alegando a necessidade de garantir a segurança da população.
"As pessoas devem sentir-se seguras em casa, no trabalho, na rua, a qualquer hora do dia", defendeu Lukashenko durante uma reunião com responsáveis pelas forças de segurança da Bielorrússia, citado pela agência de notícias Reuters.
Apesar de reconhecer que a taxa de criminalidade na Bielorrússia está a diminuir, o presidente considerou que há risco de crimes de "natureza extremista".
"Hoje em dia, este é o aspeto mais importante da manutenção da lei e da ordem: reprimir as ações dos bandidos e evitar a perda de almas", afirmou.
"Aviso o Ministério da Administração Interna, o KGB, os serviços especiais, toda a gente, o Ministério Público - todos: temos de assumir o controlo disto. Os nossos patrulheiros devem estar nas ruas. As patrulhas devem estar armadas com armas ligeiras, pelo menos pistolas", apelou.
O alerta de Lukashenko, um conhecido aliado do presidente russo, Vladimir Putin, surge dias após ter anunciado a detenção de vários alegados sabotadores na fronteira ucraniana, que acusou de planearem ataques contra a Rússia e a Bielorrússia.
"Hoje, foram detidos vários sabotadores na fronteira ucraniana. Com a ajuda de 'drones' e através de pântanos, cidadãos ucranianos rastejaram até à nossa fronteira e transferiram explosivos para cometer sabotagem", afirmou, durante uma reunião, acrescentando que este tipo de situação ocorre "duas ou três vezes por semana".
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