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UE responsabiliza regime russo por "morte trágica" de Navalny

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse hoje que a União Europeia (UE) considera que o regime russo é o "único responsável pela morte trágica" do opositor russo Alexei Navalny, ainda não confirmada pela sua porta-voz.

UE responsabiliza regime russo por "morte trágica" de Navalny
Notícias ao Minuto

12:30 - 16/02/24 por Lusa

Mundo Charles Michel

"Alexei Navalny lutou pelos valores da liberdade e da democracia e, pelos seus ideais, fez o derradeiro sacrifício. A UE considera o regime russo o único responsável por esta morte trágica", escreveu Charles Michel, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

Apesar de a porta-voz de Alexei Navalny ter indicado não ter qualquer confirmação sobre a morte do opositor russo, que foi noticiada pela agência russa TASS, o presidente do Conselho Europeu apresentou as suas "mais sinceras condolências" à família do também ativista e "a todos aqueles que lutam pela democracia em todo o mundo nas condições mais sombrias".

"Os combatentes morrem, mas a luta pela liberdade nunca acaba", frisou o responsável.

O líder da oposição russa, Alexei Navalny, morreu hoje na prisão, noticiou a agência russa TASS.

Os Serviços Prisionais Federais (FSIN) informaram num comunicado que Navalny se sentiu mal após uma caminhada e perdeu a consciência.

"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional.

Uma ambulância chegou para tentar reanimá-lo, mas Navalny morreu, acrescentou a mesma fonte.

Não houve confirmação imediata da morte de Navalny por parte da sua equipa.

"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN da região ártica de Yamal-Nenets, onde se situa a colónia penal onde Navalny cumpria uma pena de 19 anos de prisão.

Alexei Anatolievitch Navalny, 47 anos, era o principal opositor do regime do Presidente russo, Vladimir Putin.

Leia Também: Navalny "pagou com a vida" resistência "à opressão", diz França

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