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Fritzl em prisão normal? Procuradores da Áustria querem reverter decisão

Um tribunal considerou, na semana passada, que Josef Fritzl, o cidadão que manteve a filha em cativeiro como escrava sexual durante 24 anos, pode ser transferido da prisão psiquiátrica para uma prisão normal.

Fritzl em prisão normal? Procuradores da Áustria querem reverter decisão
Notícias ao Minuto

14:46 - 01/02/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Áustria

Os procuradores da Áustria estão a contestar uma decisão do tribunal da cidade de Krems an der Donau, que considerou, na semana passada, que Josef Fritzl, o cidadão que manteve a filha em cativeiro como escrava sexual durante 24 anos, pode ser transferido da prisão psiquiátrica para uma prisão normal.

De acordo com a agência de notícias Reuters, que cita um porta-voz do tribunal, a ação dos procuradores trata-se de uma queixa e não de um recurso, uma vez que a decisão do tribunal em transferir o homem, atualmente com 88 anos, não é tecnicamente uma sentença.

A queixa será agora analisada por um tribunal superior de Viena.

Apesar da transferência, os juízes do tribunal de Krems estipularam que Fritzl, que teve sete filhos com a filha na sequência das violações, terá de frequentar regularmente sessões de psicoterapia e submeter-se a avaliações psiquiátricas durante um período de dez anos.

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O crime foi revelado em 2008 após filha mais velha ter adoecido gravemente e sido deixada no hospital por Josef Fritzl. Após os médicos não conseguirem perceber o seu historial clínico, foi emitido um apelo nas televisões para que a mãe da jovem se dirigisse ao hospital. O apelo foi visto por Elisabeth, que conseguiu convencer Josef Fritzl a levá-la ao hospital e, depois de lhe garantirem proteção, contou toda a história.

Em 2009, Josef Fritzl foi condenado a prisão perpétua por incesto, violação, coação, cárcere privado, escravatura e homicídio por negligência de um dos filhos.

Fritzl ficou conhecido como o "monstro de Amstetten", em referência à cidade do norte da Áustria onde, em 1984, encerrou a sua filha de 18 anos numa cave de uma casa à prova de som.

Durante os 24 anos seguintes, violou a filha repetidamente e teve sete filhos com ela, um dos quais morreu. Segundo as autoridades austríacas, a mulher de Fritzl, que vivia no segundo andar da casa com o resto da família, não tinha conhecimento do que se passava na cave.

Leia Também: Josef Fritzl, que manteve filha como escrava sexual, poderá ser libertado

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