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Rússia alega abate de 20 mísseis ucranianos na Crimeia e Mar Negro

O Ministério da Defesa russo reivindicou hoje ter abatido 20 mísseis ucranianos lançados do ar sobre o Mar Negro e a península anexada da Crimeia.

Rússia alega abate de 20 mísseis ucranianos na Crimeia e Mar Negro
Notícias ao Minuto

18:24 - 31/01/24 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Por volta das 17:00, horário de Moscovo [14:00 em Lisboa], uma tentativa do regime de Kyiv de realizar um ataque terrorista com o uso de 20 mísseis guiados lançados do ar contra alvos em território russo foi abortada", disse o Ministério no Telegram.

Segundo Moscovo, "os sistemas de defesa aérea abateram 17 mísseis ucranianos sobre o Mar Negro e outros três sobre a península da Crimeia", ilegalmente anexada desde 2014, e base da frota da Marinha russa na região.

"Restos de mísseis ucranianos caíram sobre uma unidade militar perto da cidade de Lyubimovka, na República da Crimeia. As aeronaves [localizadas na base] não foram danificadas", acrescentou o Ministério da Defesa.

Pouco antes, o governador de Sebastopol, Mikhail Razvozhayev, informou no Telegram que os militares russos "repeliram um ataque maciço" contra a cidade.

Fragmentos dos mísseis abatidos caíram em áreas residenciais, causando danos numa dezena de edifícios, mas sem causar qualquer perda humana.

Razvozhayev apelou à população para não se aproximar dos restos dos mísseis e comunicar a sua descoberta aos serviços de emergência.

A Ucrânia ainda não se pronunciou sobre este ataque.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia.

Leia Também: Ucrânia. Turquia, Bulgária e Roménia vão desminar Mar Negro

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