Kaitlin Marie Armstrong, a mulher que está a cumprir uma pena de prisão de 90 anos pelo homicídio da ciclista Moriah Wilson, nos Estados Unidos, foi apanhada porque respondeu a um anúncio que procurava uma instrutora de ioga, revelaram as autoridades.
Armstrong foi condenada em novembro do ano passado, após balear mortalmente Wilson, em Austin, no Texas, a 11 de maio de 2022. A vítima terá sido morta por ciúmes, alegadamente, após supostamente ter-se envolvido romanticamente com o namorado de Armstrong durante uma interrupção no relacionamento.
A mulher, instrutora de ioga, desapareceu após o homicídio e as autoridades iniciaram uma 'caça' internacional para a deter que durou um total de 43 dias.
Após cerca de um mês de investigações, em junho de 2022, as buscas levaram os investigadores à Costa Rica, onde se suspeitava que estaria Armstrong. Ao programa '48 Hours', da cadeia norte-americana CBS, os agentes federais Emir Perez e Damien Fernandez disseram que, após várias tentativas frustradas de encontrar a mulher, decidiram colocar um anúncio nas redes sociais, em busca de uma instrutora de ioga, para tentar chamar a sua atenção.
Ao fim de vários dias de silêncio, uma mulher respondeu ao anúncio e foi marcada uma reunião. Tratava-se, afinal, de Armstrong. Tinha mudado a sua aparência, cortando e pintando o cabelo, para além de se ter submetido a uma cirurgia plástica ao nariz, de forma a alterar o seu aspeto para evadir as autoridades.
Quando a mulher foi identificada, a polícia local deteve-a e foi extraditada para os Estados Unidos, onde enfrentou as acusações de que era alvo num tribunal, no Texas.
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