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Ataque na Síria que matou soldados dos EUA foi "amostra do inferno"
O grupo de milícias pró-iranianas Resistência Islâmica no Iraque declarou hoje que o seu ataque com 'drones' a uma base norte-americana na Síria, em que três soldados morreram e dezenas ficaram feridos, foi apenas uma "pequena amostra do inferno".
© iStock
Mundo EUA
A milícia al-Nujaba, uma das mais destacadas da Resistência Islâmica no Iraque, congratulou-se com os vários ataques que o grupo lançou hoje contra posições norte-americanas na Síria e no Iraque.
Um desses ataques visou a base de al-Tanf e "matou e feriu mais de 50 soldados norte-americanos", refere em comunicado a al-Nujaba, citada pela agência e noticias espanhola EFE.
"Esta operação é uma pequena amostra do inferno das operações da Resistência Islâmica no Iraque", adiantou a mesma fonte.
Três militares norte-americanos foram mortos e "muitos" ficaram feridos num ataque de 'drones' na Jordânia, revelou hoje o Presidente dos EUA, Joe Biden numa declaração citada pela agência AP.
Biden, que atribuiu o ataque a grupos de milícias apoiados pelo Irão, foi informado sobre o ataque na manhã de hoje, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Segundo o governo jordano o ataque ocorreu numa base dos EUA na Síria, na fronteira com o Iraque e a Jordânia.
O ministro das Comunicações do governo do reino, Muhannad Mubaidin, disse à televisão estatal jordana Al Mamlaka que o ataque com um 'drone' [aeronave não-tripulada] visou a base de al-Tanf, no leste da Síria.
Esta é a primeira vez, desde o início da guerra na Faixa de Gaza, que soldados norte-americanos morrem na sequência de ataques de milícias pró-iranianas que levaram a cabo mais de uma centena de ações contra posições norte-americanas no Iraque e na Síria desde o início do conflito.
Leia Também: "Ataque contra as forças norte-americanas não ocorreu dentro da Jordânia"
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