Alemanha espera rápido acordo para missão da UE no Mar Vermelho

A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, manifestou hoje a esperança de um rápido acordo sobre uma missão da União Europeia (UE) para proteger os navios dos ataques dos rebeldes Huti do Iémen no Mar Vermelho.

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Lusa
14/01/2024 20:52 ‧ 14/01/2024 por Lusa

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Mar Vermelho

Numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo francês, Stéphane Séjourné, a chefe da diplomacia alemã afirmou que o seu governo está a fazer uma campanha muito forte a favor de um mandato para uma missão conjunta no âmbito da UE.

"Estas negociações estão a decorrer a todo vapor e esperamos chegar a uma conclusão o mais rapidamente possível", sublinhou.

Annalena Baerbock acrescentou que o governo alemão deixou claro que a operação marítima no Mar Vermelho é "importante e central" e frisou a importância de a UE desempenhar um papel, tal como a Alemanha.

A governante aludiu ao impacto que os ataques dos rebeldes Hutis estão a ter no transporte marítimo, prejudicando significativamente a liberdade de navegação.

O facto de os ataques serem dirigidos contra navios de diversas bandeiras e com tripulações diferentes deixa claro que este é um problema que preocupa a comunidade internacional, acrescentou.

Séjourné, por sua vez, afirmou que os ataques representam uma grave ameaça ao comércio internacional e às vidas humanas e observou que a França condenou-os veementemente e exigiu que parassem imediatamente.

O ministro francês também destacou que seu país vem adotando há anos medidas concretas para garantir a segurança da marinha mercante no Mar Vermelho e acrescentou que "a França está presente e estará".

Os Estados Unidos e o Reino Unido, em conjunto com forças de outros países, bombardearam na sexta-feira e no sábado posições Hutis em resposta aos ataques a navios mercantes no Mar Vermelho.

Os rebeldes alegam solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, onde as forças de Telavive conduzem há cem dias uma ofensiva em grande escala contra o Hamas, em retaliação ao massacre em 07 de outubro perpetrado pelo movimento islamita em Israel.

Leia Também: Iémen. Rebeldes acusam Reino Unido e EUA de novos ataques

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