Por ocasião da cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) celebrada no Gana, 16 países, entre os quais Guiné-Bissau e Cabo Verde, concordaram em assinar o acordo de parceria com a UE, depois de mais de uma década de negociações, indicou hoje o executivo comunitário, que se congratulou com a decisão.
"Sou um apoiante firme da expansão da nossa cooperação com África, um continente florescente cheio de oportunidades. Uma parceria entre iguais com África foi uma das minhas prioridades chave. Como tal, estou mais que satisfeito em ver o Acordo de Parceria Económica com África Ocidental pronto para se tornar uma realidade", declarou José Manuel Durão Barroso.
O presidente do executivo comunitário manifestou-se convicto de que este acordo, "que tem uma forte componente de desenvolvimento no seu âmago, abrirá caminho a um crescimento económico sustentável na África Ocidental, gerando emprego e bem-estar" para os cidadãos.
Também o comissário europeu do Comércio, Karel De Gucht, afirmou-se confiante em que o acordo de parceria "será a fundação de um crescimento a longo prazo e da prosperidade futura na região".
"Para ajudar o APE a dar os seus frutos para o desenvolvimento, UE e África Ocidental necessitam de implementar este acordo tão cedo quanto possível", argumentou.
Além de Guiné-Bissau e Cabo Verde, os outros países da África Ocidental abrangidos pelo acordo com a UE são o Benim, Burquina Faso, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Costa do Marfim, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
