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Secretário geral da NATO na Arábia Saudita após visita de Putin

O secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, vai visitar a Arábia Saudita entre terça e quarta-feira e encontrar-se com o ministro da Defesa, cinco dias depois da visita de Putin ao país.

Secretário geral da NATO na Arábia Saudita após visita de Putin
Notícias ao Minuto

11:50 - 11/12/23 por Lusa

Mundo NATO

Em comunicado, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) afirma que Jens Stoltenberg vai reunir-se com Khalid bin Salman Al Saud e outros "oficiais de topo", sem especificar.

A curta nota divulgada não revela se Stoltenberg vai encontrar-se com príncipe saudita, Mohammed bin Salman, mas a visita do secretário-geral da NATO realiza-se cinco dias depois do encontro entre o herdeiro da coroa saudita e o Presidente russo, Vladimir Putin.

Putin encontrou-se na semana passada com Mohammed bin Salman para discutir a cooperação entre os dois países, principalmente, ao abrigo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e sobre "ajuda para remover as tensões no Médio Oriente".

Numa altura em que o apoio de Washington a Kiev está tremido e a Rússia pode encontrar um fôlego extra na campanha militar contra a Ucrânia, a NATO está a desdobrar-se em esforços para isolar Moscovo.

Em simultâneo, os países que integram a NATO querem servir de intervenientes no desagravamento das tensões no Médio Oriente, enquanto segue a guerra entre o movimento islamista Hamas e Israel, depois do maior atentado contra a população judaica desde a Segunda Guerra Mundial, que degenerou numa catástrofe humanitária na Faixa de Gaza, com mais de 16.000 mortos e o território assolado por bombardeamentos incessantes.

Os Estados Unidos da América são o maior apoiante de Israel na incursão no enclave palestiniano e a posição norte-americana está a ser amplamente pela comunidade internacional, incluindo por países que também pertencem à NATO, como Espanha, depois do veto de uma resolução dos Emirados Árabes Unides no Conselho de Segurança das Nações Unidas para um cessar-fogo imediato.

Leia Também: Rússia acusa NATO de "aumentar presença militar no Ártico"

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