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Sissoco Embaló defende que ninguém terá imunidade nos casos de corrupção

O Presidente guineense Umaro Sissoco Embaló afirmou hoje que, enquanto for chefe de Estado, nenhum cidadão estará acima da lei e ninguém evocará imunidade ou privilégios especiais para se livrar da justiça em atos de corrupção.

Sissoco Embaló defende que ninguém terá imunidade nos casos de corrupção
Notícias ao Minuto

12:22 - 09/12/23 por Lusa

Mundo Guiné-Bissau

O Presidente falava no lançamento de uma campanha de luta contra a corrupção na Guiné-Bissau, promovida pelo Ministério Público.

Perante magistrados e o Procurador-Geral da República, Sissoco Embaló encorajou a campanha contra a corrupção e disse ser "uma das formas de ajudar a Guiné-Bissau a avançar".

"Vocês vão ajudar a dignificar este país. Não há imunidade, nem privilégio para corrupção", observou.

As declarações do Presidente guineense ocorrem num momento em que o ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, se encontram detidos preventivamente por ordens do Ministério Público.

São acusados de terem pago ilegalmente a 11 empresários alegadamente credores do Estado, num processo que o Ministério Público considera fraudulento.

O Presidente guineense disse aos magistrados que podem contar com o seu "total apoio" no combate à corrupção e afirmou que ninguém pode pretender servir o Estado e não respeitar a lei do país.

"Enquanto Umaro Sissoco Embaló for Presidente da Guiné-Bissau nenhum cidadão estará acima da lei. Quem for chamado pela Procuradoria-Geral da República se não está contente que vá ao tribunal", afirmou.

O chefe de Estado guineense defendeu que desde a independência do país "nunca se combateu a corrupção" e notou que cada cidadão deverá estar em condições de sustentar os seus vícios.

"Só na Guiné-Bissau é que se vê uma pessoa, que nunca jogou no Barcelona ou no Real Madrid, com casas e outros bens", sustentou o Presidente, prometendo "total colaboração" aos magistrados do Ministério Público.

Leia Também: Portugal confia que "turbulência política" na Guiné-Bissau vai ser breve

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