"A partir de agora, o país já não está em estado de emergência, o que significa que as lojas podem reabrir e a circulação pública normal pode ser retomada, com exceção da zona industrial de Providence", onde ocorreu a explosão, disse o chefe de Estado deste arquipélago do Oceano Índico, Wavel Ramkalawan, em conferência de imprensa.
"Foram hospitalizadas 66 pessoas" na sequência da explosão na zona industrial de Providence, em Mahé, a principal ilha das Seychelles, lamentou o chefe de Estado, que se disse "chocado".
O estado de emergência foi declarado após a explosão, que causou "danos importantes", mas também devido à "grande destruição causada pelas fortes chuvas", segundo a Presidência.
Pelo menos três pessoas morreram na sequência de deslizamentos de terras.
Mahé é a maior ilha do arquipélago, onde vive 87% da sua população de 98.000 habitantes.
"O aeroporto internacional das Seychelles continua a funcionar, tal como os ferries de passageiros entre as ilhas", segundo o site de turismo oficial Visit Seychelles.
O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, declarou, na rede social X, que a UA "está em forte solidariedade e oração com o Presidente Ramkalawan, o Governo e o povo das Seychelles".
A polícia anunciou a abertura de um inquérito.
Conhecido pelas suas praias paradisíacas de areia branca e pelo turismo de luxo, o arquipélago das Seychelles, antiga colónia britânica, é constituído por 115 ilhas.
É o país africano mais rico em termos de Produto Interno Bruto (PIB) per capita, segundo o Banco Mundial, impulsionado pelo turismo e pela pesca.
Este índice esconde, contudo, grandes desigualdades, devido ao custo de vida, com quase 40% da população a viver na pobreza.
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