A medida de Londres foi avançada pelo ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, num discurso realizado na Câmara dos Comuns (câmara baixa do parlamento britânico).
O governante referiu que desde os ataques terroristas do Hamas contra Israel de 07 de outubro, o Governo do Reino Unido tem trabalhado com parceiros da região para garantir a libertação dos reféns, nos quais estão incluídos britânicos.
A segurança dos britânicos é a "principal prioridade", pelo que a realização de voos visa incrementar a capacidade para resgatar os reféns, pormenorizando que os aviões envolvidos não terão armas, nem terão missões de combate.
"Apenas se vai transmitir informação às autoridades competentes", afirmou Shapps, que recordou que cinco britânicos continuam desaparecidos.
O Reino Unido já deslocou para a zona vários aviões da Força Aérea e barcos da Marinha Real, após os ataques do Hamas, que provocaram 1.200 mortos e 240 sequestrados.
A este contingente, junta-se, segundo o anúncio da semana passada, o envio de um dos navios de guerra mais letais para o Golfo para dissuadir as crescentes ameaças ao transporte marítimo por parte do Irão e de grupos relacionados com Teerão.
De acordo com números do Hamas -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza -, confirmados pela ONU, os bombardeamentos diários e a ofensiva terrestre realizados por Israel como retaliação aos ataques do grupo islamita palestiniano fizeram até agora quase 16.000 mortos, sobretudo civis, e cerca de 1,9 milhões de deslocados, também segundo a ONU.
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