Benício Abou Jokh Lins, de nove anos, e natural de Peruíbe, no litoral de São Paulo, entrou, este mês, na Intertel, uma sociedade internacional de elevado QI. O menino já sabia todas as letras do alfabeto com apenas um ano de idade e aos três já lia histórias para os colegas de escola.
A Intertel destina-se a pessoas com uma pontuação de QI superior a 99% da população mundial, num teste de QI - o que corresponde a um QI de 135 ou mais na escala Wechsler.
Benício obteve, no teste, um QI de 144.
Em declarações ao site G1, Hanna, mãe do menino, explicou que, no próximo ano, o filho irá frequentar o 6.º ano do Ensino Fundamental. A mulher lembrou que sempre notou que o filho demonstrava um comportamento avançado para a idade e, após muita pesquisa, decidiu procurar o Intertel para assegurar os direitos do filho.
O menino foi submetido a avaliações em junho e julho e, este mês, obteve os resultados.
Benício é fã de Geografia e Ciências e já conquistou vários prémios em competições de Matemática. No entanto, tem algumas dificuldades em fazer amigos e socializar, criticando o facto de serem atribuídos estereótipos às crianças sobredotadas como se fossem "génios".
A mulher contou ainda que o filho foi diagnosticado com Transtorno do défice de atenção com hiperatividade
Benício não é a primeira criança do litoral de São Paulo a conquistar um espaço na Intertel. Com 10 anos, um menino chamado Miguel Manoel de Oliveira também foi reconhecido por um QI de 144.
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