Biden acredita ser possível acordo para libertar reféns do Hamas

O presidente dos Estados Unidos disse acreditar ser possível um acordo para a libertação dos reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas, assunto que abordou numa nova chamada com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

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© Sameh Rahmi/NurPhoto via Getty Images

Lusa
15/11/2023 06:22 ‧ 15/11/2023 por Lusa

Mundo

Faixa de Gaza

"Falo todos os dias com as pessoas envolvidas. Acredito que se chegará a um acordo, mas não quero entrar em pormenores", respondeu Joe Biden, na terça-feira, aos jornalistas, na Casa Branca.

"Aguardem. Estamos a caminho", disse, dirigindo-se aos detidos pelo movimento islamita.

No final do dia, Biden e Netanyahu "discutiram longamente os esforços em curso para conseguir a libertação dos reféns detidos pelo Hamas", indicou a Casa Branca, em comunicado.

Entre os reféns do Hamas contam-se nove cidadãos norte-americanos e um titular de uma autorização de residência permanente, de acordo com a Casa Branca.

"Não posso olhar-vos nos olhos e dizer-vos quantos ainda estão vivos", disse o conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, Jake Sullivan, numa conferência de imprensa na segunda-feira.

Em 07 de outubro, o Hamas lançou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo mais de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo em Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar causaram mais de 11 mil mortos, na maioria civis, na Faixa de Gaza, de acordo com dados do Hamas.

Leia Também: Hamas acusa Netanyahu de obstruir a libertação de reféns

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