"Falo todos os dias com as pessoas envolvidas. Acredito que se chegará a um acordo, mas não quero entrar em pormenores", respondeu Joe Biden, na terça-feira, aos jornalistas, na Casa Branca.
"Aguardem. Estamos a caminho", disse, dirigindo-se aos detidos pelo movimento islamita.
No final do dia, Biden e Netanyahu "discutiram longamente os esforços em curso para conseguir a libertação dos reféns detidos pelo Hamas", indicou a Casa Branca, em comunicado.
Entre os reféns do Hamas contam-se nove cidadãos norte-americanos e um titular de uma autorização de residência permanente, de acordo com a Casa Branca.
"Não posso olhar-vos nos olhos e dizer-vos quantos ainda estão vivos", disse o conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, Jake Sullivan, numa conferência de imprensa na segunda-feira.
Em 07 de outubro, o Hamas lançou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo mais de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo em Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar causaram mais de 11 mil mortos, na maioria civis, na Faixa de Gaza, de acordo com dados do Hamas.
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