Turquia discutiu com Hamas possibilidade de libertação de reféns

A Turquia abordou hoje com o Hamas a possibilidade da libertação de reféns, detidos desde o ataque realizado pelo grupo islamita contra Israel, adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco.

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© Murat Gok/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
16/10/2023 22:38 ‧ 16/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel

"O ministro dos Negócios Estrangeiros, Hakan Fidan, conversou por telefone com o líder do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, sobre os últimos acontecimentos na Palestina e a possibilidade de libertar civis", referiu o ministério em comunicado.

Israel subiu hoje para 199 o número de pessoas capturadas pelo grupo islamita Hamas durante o ataque de 07 de outubro, mais 44 do que o balanço anterior.

Ancara confirmou na sexta-feira que um cidadão turco com dupla nacionalidade israelitas e que vive em Israel desde 1972 com sua família foi morto no ataque.

Outro cidadão turco está desaparecido, segundo os 'media' turcos.

O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan um fervoroso defensor da causa palestiniana, intensificou as suas discussões com as potências ocidentais e regionais desde o ataque, depois de propor a mediação para pôr fim ao conflito e a libertação dos reféns.

O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel tem vindo a bombardear várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O número de mortes causadas pelos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza desde o ataque da milícia islamita Hamas, em 07 de outubro, já chega a 2.750 pessoas, além de se registarem 9.700 feridos, informou hoje o Ministério da Saúde palestiniano.

Além disso, desde o início da guerra, 58 palestinianos também foram mortos em confrontos com israelitas e 1.250 ficaram feridos na Cisjordânia ocupada.

Em Israel, cerca de 1.400 pessoas morreram, a grande maioria civis, durante o ataque da milícia islamita, a que se somam cinco mortes causadas pela milícia xiita libanesa Hezbollah na fronteira norte.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está "em guerra" com o Hamas.

Telavive tem vindo a reunir tropas junto ao território da Faixa de Gaza, enclave controlado pelo grupo islamita desde 2007, em preparação para uma provável ofensiva contra o Hamas.

Leia Também: Atenção da UE "deve centrar-se nos reféns" e na "ajuda humanitária"

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