Às 11h00 locais (09h00 em Lisboa), os tiros de artilharia israelita, a sul de Sderot, ouviam-se com frequência, numa zona densamente arborizada.
A cidade, um dos alvos da campanha do Hamas do fim de semana passado, tem mais de 19 mil habitantes, na maior parte israelitas, segundo o último censo.
Neste momento não há movimento significativo nas ruas da cidade e os estabelecimentos comerciais estão encerrados.
A mesma situação verifica-se igualmente na cidade de Ashquelon, junto ao mar, a norte da Faixa de Gaza.
Em Ashquelon, sobretudo junto à praia, são visíveis sinais do ataque: muros derrubados e edifícios atingidos pelo Hamas.
Pelo menos um hotel junto à costa serve de refúgio a deslocados israelitas, sobretudo idosos, que tiveram de abandonar as suas casas devido aos ataques do movimento islâmico.
Junto à estrada que conduz à região de Saad, a sul, há um posto de controlo do Exército apoiado por forças policiais mas a circulação de veículos civis, apesar de autorizada, era esta manhã é quase nula, passando apenas nos dois sentidos vários veículos militares e de transporte de tropas.
De acordo com fontes oficiais, cerca de "300 mil reservistas estão mobilizados ou em prontidão" para a operação de reposta contra o Hamas, que visa a Faixa de Gaza.
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