"Estou certo de que a Rússia e a Liga Árabe vão trabalhar, antes de mais, para pôr termo ao derramamento de sangue" com os países que querem "uma paz duradoura no Médio Oriente", afirmou Lavrov, que recebeu hoje em Moscovo o secretário-geral da organização dos Estados Árabes, Ahmed Aboul Gheit.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo considerou que "é necessário não só acabar com os combates e resolver o problema dos civis", mas também "determinar a razão pela qual o problema (israelo-palestiniano) não foi resolvido".
O Secretário-Geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, apelou a "uma solução justa para o conflito israelo-palestiniano" e à criação de "perspetivas políticas".
De acordo com a tradução fornecida pela diplomacia russa, Aboul Gheit afirmou ainda que a organização rejeita a violência "de ambos os lados" do conflito.
Os combates prosseguiram na segunda-feira, terceiro dia da ofensiva surpresa e lançada pelo Hamas.
Segundo um balanço provisório morreram 700 pessoas desde sábado.
As Nações Unidas disseram hoje que em virtude dos combates registam-se hoje 123 mil deslocados em Gaza.
A Liga Árabe foi fundada no Cairo em 1945 por seis países e conta atualmente com 22 Estados.
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