Uma mulher russa de 80 anos viveu toda a vida com uma agulha de três centímetros alojada no cérebro, foi anunciado na quarta-feira. A descoberta ocorreu na sequência de uma tomografia computorizada (comumente conhecida como TAC), adiantou a AFP.
Os profissionais de saúde acreditam que a idosa foi vítima de um infanticídio falhado, cometido pelos seus pais, tendo optado por não remover a agulha para não piorar o seu estado de saúde.
"Em tempos de fome, estes casos não eram pouco comuns", apontou o Departamento de Saúde da região de Sakhalin, em comunicado, na quarta-feira.
De acordo com a entidade, os pais decidiram matar a criança durante a Segunda Guerra Mundial, uma vez que a mulher vive com a agulha alojada no cérebro "desde que nasceu". Este método era usado para esconder que um crime tinha sido cometido, complementou a nota.
"A agulha penetrou o lobo parietal esquerdo, mas não teve o efeito pretendido – a menina sobreviveu", acrescentou a entidade, que indicou que a mulher nunca se queixou de dores de cabeça devido à lesão, nem corria qualquer perigo de vida.
"O seu estado de saúde está a ser monitorizado pelo médico assistente", rematou.
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