Uma mulher foi condenada a prisão perpétua esta terça-feira no Wisconsin, nos Estados Unidos, depois de ter sido considerada culpada de decapitar e desmembrar o ex-namorado, antes de esconder os restos mortais em várias localizações.
O crime ocorreu em fevereiro de 2022, quando Taylor Schabusiness, de 24 anos, estava com o então namorado, Shad Thyrion, também de 24 anos, a consumir metanfetaminas na cave da casa da mãe de Thyrion, na localidade de Green Bay.
A certa altura, Schabusiness estrangulou o ex-namorado até à morte, decapitou-o e acabou por desmembrar de forma violenta o seu corpo, escondendo os restos mortais em várias partes da casa e num carro.
A mulher foi detida no dia 23 de fevereiro do ano passado, depois de a mãe do seu namorado ter descoberto a cabeça do filho dentro de um balde, na cave, tendo ligado logo às autoridades.
Durante o julgamento, Schabusiness declarou-se inocente pelo macabro homicídio e inocente também de homicídio com origem em doença mental agravada, sendo que o júri também concordou que a arguida não sofria de qualquer doença do foro psicológico quando matou Thyrion.
Citado pela Associated Press, o advogado da mulher, Christopher Froelich, reiterou que a sua cliente "não é um monstro" e pediu uma pena grave mas não perpétua, argumentando que, com apenas 25 anos, a jovem teria tempo para ser reabilitada.
No entanto, o juiz do caso, Thomas Walsh, reafirmou que as circunstâncias do caso eram "chocantes" e "indescritíveis".
Questionada sobre se tinha algo a acrescentar antes de ser encaminhada para o estabelecimento prisional, Schabusiness manteve-se em silêncio. Em fevereiro, numa audiência antes do júri chegar a um veredito, a arguida atacou a sua anterior advogada, atirando-a ao chão.
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