A Agência de Segurança Nacional da Bulgária anunciou a expulsão dos três homens, designando-os apenas pelas suas iniciais e nacionalidade, dizendo que ficaram proibidos de entrar no país por um período de cinco anos.
Os três homens são acusados de terem ajudado "a estratégia híbrida da Rússia destinada a influenciar os processos sociopolíticos na Bulgária em favor dos interesses" do Kremlin, segundo um comunicado.
Numa mensagem publicada na rede social Facebook, a embaixada russa esclareceu que neste grupo se inclui o representante da Igreja Ortodoxa Russa em Sófia, o arquimandrita Vassian.
Para as autoridades russas, o Governo pró-europeu que atualmente governa a Bulgária "deu-se obviamente a missão de colocar os povos russo e búlgaro um contra o outro", mostrando-se indignados com esta decisão "brutal".
"Este caso não tem precedentes" e são fruto de um "espírito maligno", acrescentou a embaixadora Eleonora Mitrofanova num vídeo transmitido pela agência oficial de notícias TASS.
Membro da União Europeia e da NATO, país eslavo e ortodoxo, a Bulgária está histórica e culturalmente próxima de Moscovo, mas as relações ficaram tensas desde o início da invasão russa da Ucrânia.
Em junho de 2022, Sófia anunciou a expulsão de 70 membros do pessoal diplomático russo.
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