Ucrânia. Rússia inicia exercícios ao largo do Alasca com 10 mil militares
A Rússia iniciou hoje exercícios militares com 10 mil efetivos nos mares de Chukotka e de Bering, ao largo do estado norte-americano do Alasca, anunciou o Ministério da Defesa russo.
© Sylvain CORDIER/Gamma-Rapho via Getty Images
Mundo Ucrânia
"O exercício tático envolve cerca de 10 mil militares e mais de 50 unidades de material de guerra, incluindo navios de superfície e de apoio, submarinos, aviões e helicópteros", disse o ministério num comunicado.
Os sistemas de defesa costeira "Bal" e "Bastion", bem como veículos blindados todo-o-terreno com lagartas, também participam nos testes, referiu, citado pela agência espanhola EFE.
O programa arrancou com a execução de exercícios de combate para derrotar um grupo de navios na parte nordeste do Mar de Bering, segundo a agência russa TASS.
"As tripulações do cruzador de mísseis 'Varyag' e do cruzador de mísseis submarinos nucleares 'Tomsk', bem como do sistema de mísseis costeiros 'Bastion', praticaram o ataque com mísseis", noticiou, citando o Ministério da Defesa.
Os exercícios, denominados 'Finval 2023' e liderados pelo comandante-em-chefe da Marinha, almirante Nikolai Evmenov, visam proteger "as comunicações na rota do Mar do Norte", que passa pelo Ártico russo.
Antes de ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia promoveu a rota do Mar do Norte como o futuro do transporte global de mercadorias da Ásia para a Europa.
O Ministério da Defesa também anunciou hoje que as forças russas atacaram locais na Ucrânia onde estavam armazenados projéteis de longo alcance e mísseis de urânio empobrecido fornecidos pelos aliados ocidentais de Kiev.
"Todos os alvos foram atingidos", disse o ministério num comunicado divulgado nas redes sociais, de acordo com a agência espanhola Europa Press.
O ataque também destruiu centros de reconhecimento de rádio e de treino de grupos de sabotagem das Forças Armadas da Ucrânia, acrescentou.
Moscovo não precisou os locais dos ataques, mas as autoridades militares ucranianas disseram ter abatido, no domingo à noite, 17 mísseis de cruzeiro nas zonas de Dnipropetrovsk (sudeste), Poltava (centro) e Khmelnitsky (oeste).
As informações divulgadas pela Rússia e pela Ucrânia sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
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