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Europeias. Antigo PM italiano anuncia candidatura para "acordar a Europa"

O antigo primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, líder do partido de centro Itália Viva (IV), anunciou hoje que vai candidatar-se às eleições europeias de junho de 2024 com o objetivo de "acordar a Europa".

Europeias. Antigo PM italiano anuncia candidatura para "acordar a Europa"
Notícias ao Minuto

17:20 - 04/09/23 por Lusa

Mundo Europeias

"Vamos candidatar-nos às eleições europeias com a marca 'O Centro' e não estaremos sozinhos: temos nove meses para mostrar o nosso caminho. O meu é um apelo a todos os líderes do IV para que se envolvam. E o primeiro a envolver-se serei eu, candidatando-me ao Parlamento Europeu", declarou numa conferência de imprensa realizada em Milão (norte).

Renzi, 48 anos, que fez todo o seu percurso político de quase três décadas dedicado à política interna, em Itália, garante que a sua candidatura às próximas eleições para o Parlamento Europeu (PE) não visa "enriquecer o currículo", mas sim responder à necessidade de dar "um grito de alerta para a Europa, caso contrário todos irão para casa", por considerar que o projeto europeu está hoje seriamente ameaçado.

Perspetivando já as eleições do próximo ano, Renzi considerou "fundamental que, nos próximos nove meses, se vá buscar o voto daqueles que não querem deixar a Europa nas mãos de soberanistas como [a francesa Marine] Le Pen ou populistas de esquerda".

"Aposto numa maioria que vai do Partido Popular Europeu aos Socialistas, sem a [força alemã de extrema-direita] Alternativa para a Alemanha [AfD], o [partido de extrema -direita espanhol] Vox, os populistas de esquerda e o Movimento 5 Estrelas [partido italiano liderado por Giuseppe Conte]. O nosso projeto é ter a mesma maioria que tem havido até agora", defendeu.

Os eleitos pelo movimento O Centro serão integrados na bancada do Renovar Europa (Liberais).

Primeiro-ministro italiano entre 2014 e 2016, então enquanto líder do Partido Democrático (PD, centro), Renzi anunciou em 2019 a saída deste partido e a criação do IV, que lidera desde então.

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