Só este verão, morreram 1.800 pessoas em Espanha devido ao calor
Conclusão é de uma nova aplicação para o cálculo de vítimas mortais no país. Contudo, os números reais podem ser ainda piores.
© Angel Garcia/Bloomberg via Getty Images
Mundo Calor
Ainda não atingiu a mortalidade "brutal" de 2022, mas o calor extremo deste verão já causou mais de 1.800 mortes, em Espanha.
Segundo o Sistema de Monitorização Diária da Mortalidade (MoMo) do Instituto de Saúde Carlos III ocorreram 95.904 mortes desde 1 de junho, das quais 1.834 podem ser atribuídas às altas temperaturas, escreve o 20 minutos.
O dia 12 de agosto é aquele em que se registam mais mortes, com 79 vítimas mortais.
"O impacto do calor não se limita aos golpes de calor, que são em menor número. O calor em si é um stress para o corpo", afirma Dominic Royé, um dos autores da aplicação Mortalidad Atributable en verano por Calor en España (MACE) que acaba de ser lançada, a par com Aurelio Tobías, do Centro Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) e Carmen Íñiguez, da Universidade de Valência.
Segundo este, verifica-se que a mortalidade aumenta quando as temperaturas excedem os 26,9 ºC.
O verão deste ano, que vai na sua 4.º vaga de calor, não foi tão fatal como o do ano passado, em que se terão registado mais de 8 mil mortes no país vizinho.
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