A presidente da CNE, Diana Atamaint, em conferência de imprensa após o encerramento das assembleias de voto, e depois de referir que "nem um único incidente" ocorreu durante o dia da votação, insistiu que a afluência de eleitores às eleições "permaneceu na faixa histórica".
Atamaint assegurou que os resultados eleitorais começarão a fluir duas horas e meia após o encerramento das assembleias de voto.
O Presidente do Equador, Guillermo Lasso, votou no domingo, salientando o "dia especial para os equatorianos, resultado de um processo constitucional inédito ocorrido quando a Assembleia Nacional foi dissolvida".
Lasso assumiu o cargo em maio de 2021 com a premissa de ampliar os horizontes em diferentes áreas de um Equador que, nos dois anos seguintes, acabou a viver uma crise política e social praticamente constante.
As eleições ocorrem num clima de insegurança e de instabilidade após um candidato presidencial ter sido assassinado num comício.
Em maio, o Presidente equatoriano, Guillermo Lasso (partido CREO), decidiu convocar eleições para 20 de agosto, antecipando o fim do seu mandato, que terminaria em 2025.
Nestas eleições serão escolhidos o Presidente do país e os 137 parlamentares que compõe a Assembleia Nacional, além da realização de dois referendos sobre a exploração mineira e petrolífera.
Oito candidatos estão na corrida para a Presidência do Equador, entre os quais Luisa González, do movimento esquerdista Revolução Cidadã, e o ambientalista Yaku Pérez, da coligação Claro que se Pode, que reúne grupos de esquerda, indígenas, sindicatos, professores e ambientalistas.
De acordo com a legislação do país - com mais de 17 milhões de habitantes -, um candidato presidencial precisa obter 50% dos votos, ou 40% se estiver 10 pontos à frente do seu rival mais próximo, para vencer o sufrágio na primeira volta.
Não ocorrendo este cenário, uma segunda volta será realizada em 15 de outubro.
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