Conselho Eleitoral do Equador rejeita problemas na votação no exterior

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador rejeitou várias denúncias que surgiram nas últimas horas, nomeadamente de uma das favoritas à vitória, Luisa González, sobre problemas na votação no estrangeiro para as eleições presidenciais de hoje.

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© MARTIN BERNETTI/AFP via Getty Images

Lusa
20/08/2023 17:25 ‧ 20/08/2023 por Lusa

Mundo

Equador

Minutos antes, o partido Revolución Ciudadana, liderado por González, tinha assegurado que o sistema implementado pela CNE para votação eletrónica de equatorianos residentes no estrangeiro apresentava "graves deficiências".

"Deve-se garantir a vontade dos equatorianos expressa nas urnas. Exigimos soluções imediatas", disse a candidata através da rede social X (antigo Twitter).

Também nas redes sociais, a CNE tem indicado que a votação eletrónica no estrangeiro "está a decorrer com normalidade" e lembrou aos eleitores no estrangeiro o procedimento de registo digital que devem cumprir antes de votarem.

"Devido à alta demanda de eleitores, pedimos aos compatriotas que sejam pacientes enquanto a informação é processada", informou o CNE na sua conta X.

Cerca de 13,4 milhões de eleitores são chamados às urnas para participar hoje nas eleições antecipadas no Equador, num clima de insegurança e de instabilidade após um candidato presidencial ter sido assassinado num comício.

Em maio, o Presidente equatoriano, Guillermo Lasso (partido CREO), decidiu convocar eleições para 20 de agosto, antecipando o fim do seu mandato, que terminaria em 2025.

Nestas eleições serão escolhidos o Presidente do país e os 137 parlamentares que compõe a Assembleia Nacional, além da realização de dois referendos sobre a exploração mineira e petrolífera.

Oito candidatos estão na corrida para a Presidência do Equador, entre os quais Luisa González, do movimento esquerdista Revolução Cidadã, e o ambientalista Yaku Pérez, da coligação Claro que se Pode, que reúne grupos de esquerda, indígenas, sindicatos, professores e ambientalistas.

De acordo com a legislação do país - com mais de 17 milhões de habitantes -, um candidato presidencial precisa obter 50% dos votos, ou 40% se estiver 10 pontos à frente do seu rival mais próximo, para vencer o sufrágio na primeira volta.

Não ocorrendo este cenário, uma segunda volta será realizada em 15 de outubro.

Leia Também: Onda de violência política marca campanha eleitoral no Equador

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