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Pelo menos cinco polícias e 40 extremistas mortos no Burkina Faso

Pelo menos cinco polícias foram mortos num ataque "terrorista" ocorrido sábado na região centro-oriental do Burkina Faso, incidente que levou as forças de segurança a matar 40 atacantes, informou hoje o exército.

Pelo menos cinco polícias e 40 extremistas mortos no Burkina Faso
Notícias ao Minuto

22:45 - 20/08/23 por Lusa

Mundo Burkina Faso

O sétimo Agrupamento de Unidades Móveis de Intervenção da Polícia Nacional foi atacado por um "grupo de terroristas" perto da aldeia de Diougo Yourga, na província de Koulpelogo, fronteira com o Togo, informaram as forças armadas, em comunicado, citado pela agência Efe.

"O incidente, que ocorreu quando a unidade se encontrava numa missão de reconhecimento, custou a vida a cinco polícias", refere-se na nota, acrescentando que outros quatro polícias ficaram feridos, tendo sido transportados e tratados.

O exército refere ainda que "durante a reação, pelo menos 40 terroristas foram neutralizados e foi apreendido equipamento", assim como foram "lançadas operações de busca para proteger a zona".

Em 06 de junho, mais de 20 pessoas foram mortas num suposto ataque 'jihadista' na cidade de Nahao, na província vizinha de Boulgou, que teve como alvo comerciantes que viajavam numa estrada, disseram residentes locais.

O Burkina Faso tem sofrido frequentes ataques de fundamentalistas islâmicos desde abril de 2015, perpetrados por grupos ligados à Al-Qaida e ao extremista Estado Islâmico, especialmente no norte do país.

O país sofreu dois golpes de Estado em 2022, primeiro em janeiro, liderado pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, e depois em setembro, liderado pelo capitão Ibrahim Traoré, que está atualmente no comando do país.

As duas tomadas de poder militares surgem na sequência do descontentamento da população e do exército face aos ataques extremistas, que obrigaram à deslocação de mais de dois milhões de pessoas, segundo os últimos dados do governo.

Em 01 de junho, o Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC) alertou que, pela primeira vez, o Burkina Faso está no topo da lista das crises de deslocação mais negligenciadas do mundo, enquanto a ajuda humanitária e a atenção foram redirecionadas para a Ucrânia após a invasão russa.

Leia Também: Níger. Burkina Faso abre exceção à sua proibição de exportação de cereais

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