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Conselheiro de candidato presidencial Moïse Katumbi começou a ser julgado

O julgamento de Salomon Idi Kalonda, um dos principais conselheiros de Moïse Katumbi, candidato às presidenciais de dezembro na República Democrática do Congo (RDCongo), acusado de "traição", começou hoje num tribunal militar em Kinshasa.

Conselheiro de candidato presidencial Moïse Katumbi começou a ser julgado
Notícias ao Minuto

16:16 - 17/08/23 por Lusa

Mundo RDCongo

Idi Kalonda, que se fez acompanhar por cerca de 20 advogados, apresentou-se como "empresário" nesta audiência realizada na prisão militar de Ndolo, onde se encontra detido há várias semanas.

O acusado, de 49 anos, foi detido por militares em 30 de maio no aeroporto de Ndjili, quando se dirigia para Lubumbashi (sudeste), onde reside.

O procurador militar acusa-o de ter estado em contacto com os rebeldes do M23 e com o seu suposto patrocinador, o Ruanda, para atacar a RDCongo.

Um segundo arguido neste processo, o tenente-coronel Ali Inusa, que se encontra em fuga, está a ser julgado à revelia.

Idi Kalonda é acusado de "ligações a uma potência estrangeira com o objetivo de provocar hostilidades ou atos de agressão contra a República", segundo a acusação.

Entre 2020 e 2023, em Lubumbashi e Kinshasa, Idi Kalonda foi acusado de "traição" por "ter mantido contactos" com membros do Movimento 23 de março (M23), autoridades militares ruandesas e um conselheiro do Presidente ruandês, Paul Kagame, "com vista a iniciar hostilidades contra a República Democrática do Congo", ainda segundo a acusação.

O conselheiro de Katumbi também é acusado de ter "transmitido às autoridades ruandesas" e aos líderes do M23 "durante comunicações secretas pela rede social WhatsApp, comunicados da oposição política democrático-congolesa sobre a situação no país".

O M23, um movimento predominantemente tutsi, voltou a pegar em armas no final de 2021 e apoderou-se de vastas extensões de território a norte de Goma, no leste da RDCongo, na fronteira com o Ruanda e o Uganda.

Desde o início das suas atividades militares, a RDCongo acusa o Ruanda de armar este movimento rebelde e de lutar ao seu lado, uma alegação corroborada por peritos da ONU, embora Kigali a negue reiteradamente.

Moïse Katumbi, antigo governador (2007-2015) de Katanga (sudeste), região mineira e pulmão económico da República Democrática do Congo (RDCongo), abandonou a coligação União Sagrada, que apoiou a eleição do atual Presidente da RDCongo, Félix Tshisekedi, e anunciou em dezembro de 2022 a sua entrada na corrida presidencial.

Leia Também: RDCongo. Eleições com 23.653 candidaturas para 484 lugares na Assembleia

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