Polícia evacua sede do governo da Argentina após falsa ameaça de bomba

A polícia da Argentina evacuou no domingo a Casa Rosada, sede do governo do país, após receber uma falsa ameaça de bomba, no final da votação nas primárias com vistas às eleições presidenciais de 22 de outubro.

Polícia evacua sede do governo da Argentina após falsa ameaça de bomba

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Lusa
14/08/2023 06:33 ‧ 14/08/2023 por Lusa

Mundo

Argentina

A Casa Militar, encarregada de proteger a Presidência, disse ao jornal Clarín que a polícia da capital, Buenos Aires, recebeu uma chamada de um suposto segurança da Casa Rosada, que garantiu que uma pessoa o tinha informado sobre a instalação de um explosivo na sede do governo.

De acordo com fontes policiais, citadas pela agência de notícias EFE, a chamada para o número de emergência 911, feita por volta das 19:00 (23:00 de domingo em Lisboa), levou ao envio de duas brigadas do departamento de explosivos e cães de deteção.

Após a evacuação do edifício, os especialistas iniciaram a busca pelo explosivo, mas, após a vistoria da Casa Rosada ter dado resultado negativo, determinaram que foi uma falsa ameaça de bomba.

Pelo menos duas outras falsas ameaças de bomba foram registadas durante a votação para as primárias, especificamente em duas assembleias de voto que foram evacuadas, mas onde posteriormente foi retomado o processo eleitoral.

As assembleias de voto na Argentina fecharam às 18:00 (22:00 em Lisboa) de domingo, após a votação nas primárias com vistas às eleições presidenciais de 22 de outubro.

A lei prevê que os primeiros resultados do escrutínio provisório começassem a ser divulgados a partir das 21h00 (01h00 de hoje em Portugal), embora o Governo tivesse anunciado que a complexidade do sistema de votação - entre outras questões, devido à referida votação eletrónica - poderia levar a atrasos na contagem.

Numerosos centros de Buenos Aires ficaram abertos até mais tarde, devido aos "inconvenientes" gerados pelo sistema de votação eletrónica implementado na capital do país para a eleição de autoridades locais, que causaram atrasos e longas filas de cidadãos.

A juíza eleitoral María Servini não estendeu formalmente o período de votação, mas concedeu um prazo adicional para que os últimos cheguem às urnas, depois de ter denunciado inúmeras falhas nas máquinas e a sua vulnerabilidade a possíveis manipulações.

A Câmara Nacional Eleitoral da Argentina também se manifestou "preocupada com a situação" por ela dificultar a participação dos eleitores em Buenos Aires.

Para conseguir a participação nas eleições de 22 de outubro, os partidos têm de obter um mínimo de 1,5% dos votos.

O nível de participação a meio da jornada eleitoral foi considerado "normal" pelas autoridades eleitorais, segundo a agência EFE.

No entanto, num contexto de descontentamento popular, com o país a enfrentar dificuldades económicas e uma elevada taxa de inflação, os principais dirigentes políticos apelaram à participação, receando que a abstenção seja alta.

Leia Também: Torre Eiffel e área circundante evacuadas por ameaça de bomba

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