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Etiópia reprime atividade homossexual em hotéis e outros locais do país

Esta decisão surge na sequência da decisão de vários países africanos que criminalizaram a homossexualidade e aplicaram leis anti-LGBTI mais rigorosas nos últimos anos.

Etiópia reprime atividade homossexual em hotéis e outros locais do país
Notícias ao Minuto

19:13 - 10/08/23 por Notícias ao Minuto

Mundo LGBTI+

Forças de segurança na Etiópia estão a reprimir hotéis, bares e restaurantes na capital Addis Abeba, na Etiópia, onde alegadamente ocorrem encontros sexuais de homossexuais, revelou a agência de notícias estatal esta quinta-feira, citada pela Reuters.

Esta decisão surge na sequência da decisão de vários países africanos que criminalizaram a homossexualidade e aplicaram leis anti-LGBTI mais rigorosas nos últimos anos, com muitos governos a propor leis e sentenças mais rígidas.

Esta quinta-feira, também o presidente do Uganda, Yoweri Museveni, denunciou a decisão do Banco Mundial de suspender novos financiamentos em resposta a uma dura lei anti-LGBTI e prometeu encontrar fontes alternativas de crédito.

Em causa está uma lei que impõe a pena de morte para certos atos entre pessoas do mesmo sexo.

O país teria que rever o seu orçamento para absorver o potencial  impacto da medida, salientou um ministro.

O Banco Mundial afirmou na terça-feira que esta lei contradiz os seus valores e que, por isso, iria suspender novos financiamentos até que pudesse testar medidas para prevenir a discriminação nos projetos que financia.

De recordar ainda que, há cerca de um mês, a Suprema Corte do Gana rejeitou uma contestação legal que procurava impedir o parlamento de aprovar um projeto de lei anti-LGBTI, abrindo caminho para a sua ratificação.

Os legisladores do país da África Ocidental estão a debater um projeto de lei desde agosto de 2021, conforme conta a Reuters, que criminalizaria as relações entre pessoas do mesmo sexo, transgénero ou que defendem os direitos LGBTQI+. A maioria dos deputados é a favor.

No Gana, as relações homossexuais são puníveis com até três anos de prisão.

Leia Também: Comissão insta Venezuela a não criminalizar cidadãos LGBTI

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