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Parlamento ucraniano pede rejeição de eleições em regiões ocupadas

A Rada suprema (parlamento) da Ucrânia aprovou hoje uma moção que pede aos governos e parlamentos de países estrangeiros para não reconhecerem as eleições que as autoridades russas pretendem organizar nas regiões separatistas parcialmente ocupadas.

Parlamento ucraniano pede rejeição de eleições em regiões ocupadas
Notícias ao Minuto

18:56 - 09/08/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

A Rússia converteu o seu sistema eleitoral "numa ferramenta para justificar a agressão armada contra o país vizinho e a legalização da anexação ilegal dos territórios ocupados de forma temporária e para esmorecer a confiança nas instituições democráticas", indica a moção e numa referência às províncias de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.

O texto solicita aos Estados e organizações internacionais que não reconheçam a legitimidade das eleições, previstas para 10 de setembro, nem de qualquer organismo público com representantes eleitos neste processo.

A Rada também pretende que sejam ignoradas as possíveis petições para o envio de observadores aos territórios do leste e sul da Ucrânia sob controlo russo.

A moção foi aprovada com os votos a favor de 287 deputados (num total de 403), informou através do canal Telegram o deputado Yaroslav Zheleznyak, do partido Voz.

A Rússia tem agendadas para 10 de setembro eleições legislativas, regionais e municipais e que abrangem as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, controladas pelas autoridades locais separatistas russófonas e que em setembro passado foram anexadas à Rússia após referendos contestados internacionalmente.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Kyiv garante que população russa está a abandonar a Crimeia

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