O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, lamentou, na quarta-feira, a morte da cantora Sinéad O’Connor, que morreu na terça-feira, aos 56 anos.
"Lamento muito a morte de Sinéad O’Connor", começou por escrever o responsável numa publicação partilhada no Twitter.
"A sua música era amada por todo o mundo e o seu talento era inigualável e incomparável", continuou Varadkar, expressando também as suas condolências à família, amigos e a "todos os que gostavam da sua música".
O chefe de governo irlandês rematou a publicação desejando a cantora que estivesse "ao lado de Deus".
Really sorry to hear of the passing of Sinéad O’Connor.
— Leo Varadkar (@LeoVaradkar) July 26, 2023
Her music was loved around the world and her talent was unmatched and beyond compare.
Condolences to her family, her friends and all who loved her music.
Ar dheis Dé go Raibh a hAnam. https://t.co/JVHxz7Kv2Z
Também o presidente do país no qual Sinéad O’Connor lamentou a sua partida, assim como realçou a marca que esta deixou em vida.
"Não se pode deixar de ficar impressionado com a profundidade do seu compromisso destemido com as questões importantes que ela trouxe à atenção do público - não importa o quão desconfortáveis essas verdades possam ter sido", referiu Michael D. Higgins, em comunicado.
Full statement attached pic.twitter.com/sJtzQ0RbCg
— President of Ireland (@PresidentIRL) July 26, 2023
O chefe de Estado da Irlanda considerou ainda que o país perdeu uma "das maiores e mais talentosas compositoras e intérpretes das últimas décadas". Para Higgins, a compositora "tinha um talento único e uma conexão extraordinária com seu público, que tinham tanto amor e carinho por ela. Que seu espírito encontre a paz que ela buscou de tantas maneiras diferentes".
Sinead O’Connor morreu na terça-feira, dia 25 de julho, aos 56 anos. A notícia foi comunicada pela família da artista ao Irish Times.
Sinéad O'Connor alcançou grande sucesso internacional na década de 1990 com a canção 'Nothing compares 2 U', composta por Prince. Em 1990, foi eleita pela revista Billboard como o single n.º1 do ano.
Em 2017, O'Connor mudou de nome para Magda Davitt e, no ano seguinte, converteu-se ao islamismo, mudando novamente o nome, desta feita para Shuhada'Sadaqat. Porém, continuou a gravar e a apresentar-se com o seu nome de nascimento.
Nunca abandonou o papel de ativista, abordando diferentes problemáticas como abuso infantil, que confessou ter sofrido, a depressão e os problemas causados por doenças mentais, os direitos da mulher e a condenação do racismo, evocando personalidades como Martin Luther King.
A causa da morte da cantora ainda não é conhecida.
Leia Também: As reações à morte de Sinead O’Connor. "Não veremos igual novamente"