Nova Zelândia tem "portas abertas" para aderir a pacto de segurança

O secretário de Estado norte-americano afirmou hoje que a Nova Zelândia tem "as portas abertas" para aderir ao pacto de segurança AUKUS, enquanto o Governo de Wellington mantém a linha vermelha contra a proliferação de armas nucleares.

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© Win McNamee/Getty Images

Lusa
27/07/2023 08:01 ‧ 27/07/2023 por Lusa

Mundo

Antony Blinken

O AUKUS, formado em 2021 pela Austrália, Reino Unido e Estados Unidos, tem como objetivo contrariar a crescente influência da China na região Indo-Pacífica e inclui a aquisição e o desenvolvimento de submarinos de propulsão nuclear para a Nova Zelândia.

Se "achar conveniente", a Nova Zelândia tem as "portas abertas" juntar-se à AUKUS no futuro, disse Antony Blinken, em Wellington, numa conferência de imprensa conjunta com a ministra dos Negócios Estrangeiros da Nova Zelândia, Nanaia Mahuta.

Wellington está a considerar, desde março, a possibilidade de aderir apenas parcialmente às questões não nucleares.

"A Nova Zelândia não está disposta a comprometer ou a alterar a posição" contra a proliferação nuclear, sublinhou Mahuta.

Blinken, que também se reuniu com o primeiro-ministro, Chris Hipkins, lembrou que a Nova Zelândia "é um parceiro de grande confiança", com o qual trabalha em questões de segurança, referindo-se à aliança de serviços secretos "Five Eyes", de que os dois países fazem parte juntamente com a Austrália, o Canadá e o Reino Unido.

As declarações de Blinken, no âmbito de uma digressão pela Oceânia, surgem quando Washington e Pequim tentam impor-se na região estratégica do Pacífico.

A adesão ao pacto AUKUS é uma questão difícil para a Nova Zelândia, que mantém uma política antinuclear rigorosa desde 1987, na sequência do afundamento, dois anos antes, de um navio da organização ambientalista Greenpeace, que estava no porto de Auckland para protestar contra os testes nucleares de França no Pacífico.

Depois de Tonga, na quarta-feira, e da Nova Zelândia, Antony Blinken vai estar na Austrália, na sexta-feira.

Leia Também: Blinken espera "trabalhar bem" com o novo homólogo chinês

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