Um avião da American Airlines regressou ao aeroporto de onde tinha partido, na terça-feira da semana passada, depois de um passageiro a bordo ter chamado "empregado de mesa" a um assistente de bordo.

Ao que noticia o The Independent, o voo, com destino a Georgetown, na Guiana, voltou para o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova Iorque, nos EUA, depois de apenas duas horas, devido a um incidente que a companhia aérea descreveu como um "passageiro desordeiro".

Joel Ghansham, que o jornal descreve como um "ativista cultural guianense", já foi ao YouTube partilhar a sua versão dos acontecimentos. "O que é que realmente aconteceu?", lê-se na descrição do vídeo.

O passageiro, que disse ter viajado em classe executiva, negou ter sido perturbador e afirmou que o episódio começou quando pediu a um assistente de bordo que o ajudasse a colocar as malas no compartimento superior das bagagens, uma vez que tinha sido recentemente submetido a uma cirurgia.

"Ele respondeu: 'Eu não faço isso, não sou pago para isso'", alegou Ghansham, que acrescentou que outro assistente de bordo pediu desculpa e ajudou-o.

O assistente de bordo que alegadamente se recusou a ajudar Ghansham perguntou ao passageiro, cerca de uma hora depois do início do voo, se ele queria beber alguma coisa, ao que Ghansham disse ter respondido: "Não, obrigado, empregado de mesa".

No vídeo, o passageiro afirma que o assistente de bordo lhe disse que não era um empregado de mesa mas que "tinha o poder de virar o avião"- ao que o Ghansham disse ter respondido: "Tu deves ser Deus, por isso faz isso".

Pouco depois, o piloto anunciou pelo altifalante que o avião regressava a Nova Iorque. Segundo os relatos, Ghansham foi recebido por um agente da polícia quando o avião aterrou e foi interrogado por um agente da Transportation Security Administration (TSA).

O passageiro negou que tenha havido qualquer discussão e afirma que não foi perturbador. "Não houve qualquer comportamento perturbador. Nunca me levantei. Não houve uma discussão, não houve um confronto, ninguém se tocou. Ele estava a usar uma máscara. Nem sequer estava a falar alto. Era apenas o seu orgulho", referiu.

Um porta-voz da American Airlines prestou esclarecimentos acerca do assunto ao jornal britânico acima referido. "O voo 2557 da American Airlines, que fazia a ligação entre Nova Iorque (JFK) e Georgetown, na Guiana (GEO), regressou ao JFK na terça-feira devido a um cliente desordeiro. A segurança e a proteção são as nossas principais prioridades e agradecemos aos nossos clientes pela sua compreensão e aos membros da nossa equipa pelo seu profissionalismo na gestão de uma situação difícil", sublinhou a companhia aérea.

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