Esta mulher, que está em liberdade condicional, foi condenada a duas penas de prisão perpétua pelo assassinato em 10 de agosto de 1969 do gerente de supermercado Leno LaBianca e da sua mulher, Rosemary.
Van Houten, de 73 anos, tinha 19 anos na época do crime e, durante o julgamento, foi destacada a brutalidade dos seus atos, em que esfaqueou Rosemary LaBianca entre 14 e 16 vezes.
Um dia antes, membros dessa seita tinham matado a atriz Sharon Tate, mulher do diretor de cinema Roman Polanski, também grávida de oito meses, e outras quatro pessoas, embora Van Houten não tenha participado nesses homicídios.
"Ela vai ter que aprender a viver no mundo depois de 53 anos de prisão. Vai demorar um pouco", destacou a sua advogada, Nancy Tetreault, citada pelos 'media' norte-americanos.
O gabinete do governador da Califórnia, Gavin Newsom, um democrata, tinha indicado este mês que não iria recorrer da libertação de Leslie Van Houten, apesar de se manifestar desapontado com a decisão do Tribunal de Apelações.
O ator e cantor Charles Manson, que morreu em 2017 aos 83 anos, abalou Hollywood e os Estados Unidos em agosto de 1969, com uma sangrenta espiral de violência na qual Manson e os seus seguidores, conhecidos como a 'Família Manson', mataram sete pessoas para provocar uma guerra racial.
Os assassinos utilizaram o sangue das suas vítimas para escrever mensagens nas paredes, enquanto seguiam as instruções que pensavam ter ouvido na música 'Helter Skelter' dos Beatles.
Manson apenas participou ativamente em dois dos homicídios.
Embora Van Houten tenha sido originalmente condenado à morte pelo assassinato de Leno e Rosemary LaBianca, quando a pena de morte foi abolida na Califórnia, a sua sentença foi comutada para prisão perpétua.
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