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Supremo dos EUA mantém proteção de pessoas com disforia de género

O Supremo Tribunal norte-americano recusou hoje rever a decisão de um tribunal federal de recurso que considerou que pessoas com disforia de género têm direito às proteções da Lei dos Americanos com Deficiência, uma vitória para os transgéneros.

Supremo dos EUA mantém proteção de pessoas com disforia de género
Notícias ao Minuto

06:55 - 01/07/23 por Lusa

Mundo Estados Unidos

"Ao recusar ouvir este caso, o Supremo Tribunal reconhece implicitamente (...) que a ADA [Lei dos Americanos com Deficiências] protege as pessoas que sofrem de disforia de género, incluindo pessoas trans e não-binárias, de serem discriminadas com base nisso", disse a diretora de políticas do National Center for Transgender Equality, Olivia Hunt,

Mas, em discordância, o juiz Samuel Alito disse que a decisão "levantará uma série de questões importantes e sensíveis" sobre a participação em desportos femininos ou a terapia de mudança de sexo por médicos que se opõem a tal tratamento por motivos religiosos ou morais.

Na decisão em agosto, que agora o Supremo Tribunal recusou rever, considerou-se que a lei histórica de 1990 sobre deficiências protege pessoas transgénero que experimentam angústia e outros sintomas como resultado da disparidade entre o sexo designado e a sua identidade de género.

A decisão é vista como uma ferramenta para contestar a legislação que visa restringir o acesso a cuidados médicos de afirmação de género e outros tratamentos para pessoas transgénero.

"A esmagadora maioria dos americanos apóia proteções de não discriminação para pessoas LGBTQIA+, e a decisão de hoje significa que a ADA continua a ser sendo um mecanismo que pode ajudar nossas comunidades a garantir essas proteções", disse a diretora de políticas do National Center for Transgender Equality, Olivia Hunt.

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