França quer manter-se "parceiro relevante" em África apesar do "discurso"
A chefe da diplomacia francesa, Catherine Colonna, salientou hoje o interesse da França em continuar a ser um "parceiro relevante" em África, apesar da "retórica anti-francesa", durante a apresentação ao Senado francês.

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Enquanto a população da África, que já tem 1,1 bilhão de habitantes, deve duplicar até 2050, segundo as Nações Unidas, a juventude africana lançou um desafio a França: "o de nos renovarmos, de mudarmos a nossa maneira de fazer as coisas", afirmou a chefe da diplomacia francesa.
"É assim que França vai continuar a ser um parceiro próximo e relevante neste continente, chamado a ocupar uma posição tão central nas balanças do mundo de amanhã", acrescentou.
A ministra não escondeu os "ventos contrários" e, em particular, "a disseminação do discurso antifrancês em alguns países africanos de língua francesa".
Esses discursos "estão ligados, em parte, à herança da história, em parte às frustrações dos jovens, em parte também a empresas hostis, especialmente da Rússia", continuou.
África está no centro das lutas internacionais por influência, que redobraram desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, uma vez que a alimentação de muitos países africanos depende da importação de cereais da Rússia e da Ucrânia.
França é o segundo maior investidor estrangeiro no continente africano, depois da China. E
Em 15 anos, o número de subsidiárias de empresas francesas duplicou no continente africano, assim como os investimentos, segundo Catherine Colonna.
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