China vai manter "medidas necessárias" após manobras com caça

A China vai continuar a tomar as "medidas necessárias" para "salvaguardar a sua segurança", após o Pentágono ter revelado que um caça chinês realizou manobras consideradas desnecessárias e agressivas para interceptar um avião de reconhecimento norte-americano.

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Lusa
31/05/2023 11:57 ‧ 31/05/2023 por Lusa

Mundo

China

"As operações de reconhecimento dos EUA acontecem há muito tempo e violam a segurança e a soberania da China. Estas ações são a fonte dos problemas de segurança marítima", disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros Mao Ning, em conferência de imprensa.

Mao acrescentou que a China vai continuar a "tomar todas as medidas necessárias" para "salvaguardar resolutamente a sua soberania e segurança".

Nos vídeos difundidos pelo Comando para o Indo-Pacífico dos Estados Unidos, o avião chinês, um J-16, é visto a voar nas proximidades do avião norte-americano, um RC-135, modelo normalmente utilizado para vigilância.

O evento ocorreu no dia 26 de maio, quando o piloto chinês se posicionou bem à frente do RC-135, que foi forçado a voar através da turbulência provocada pelo caça chinês.

Segundo os EUA, o seu avião "estava a realizar operações seguras e de rotina no espaço aéreo internacional sobre o Mar do Sul da China, de acordo com o direito internacional".

Na mesma nota, o Comando para o Indo-Pacífico dos Estados Unidos assegurou que os EUA "vão continuar a voar, navegar e operar com segurança e responsabilidade onde quer que os regulamentos internacionais o permitam", incluindo na região do Indo-Pacífico.

As tensões entre os dois países aumentaram devido ao apoio militar e à venda de armas a Taiwan pelos Estados Unidos, as reivindicações territoriais de Pequim no Mar do Sul da China, e o abate de um alegado balão de espionagem chinês no espaço aéreo dos EUA.

Pequim rejeitou esta semana um encontro entre os responsáveis pela Defesa da China e dos Estados Unidos, à margem de um fórum de segurança em Singapura.

Leia Também: Ministro chinês e Elon Musk "trocam opiniões" sobre veículos elétricos

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