EUA sancionam alvos ligados à Coreia do Norte por ciberataques

O Governo norte-americano sancionou esta terça-feira quatro entidades e uma pessoa ligados ao executivo norte-coreano, suspeitos de estarem envolvidos em ciberataques e roubos multimilionários de criptomoedas.

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Lusa
24/05/2023 06:50 ‧ 24/05/2023 por Lusa

Mundo

Criptomoedas

O Departamento do Tesouro dos EUA acredita que o Governo norte-coreano emprega especialistas em tecnologia para roubar dinheiro de pessoas e empresas em todo o mundo, para financiar as suas armas de destruição em massa e programas de mísseis, entre outras coisas.

As sanções afetam a Universidade de Automação de Pyongyang, que o Tesouro dos EUA considera responsável pela formação de 'hackers' que depois trabalham para agências do Governo norte-coreano, noticiou a agência Efe.

Duas dessas agências, o Gabiente de Reconhecimento Técnico e a sua unidade cibernética, o Centro de Investigação 110, também foram sancionadas esta terça-feira.

Estes setores do Governo norte-coreano estão ligados ao grupo de 'hackers' Lazarus, acusado de roubar 620 milhões de dólares do popular jogo 'online' Axie Infinity, destacou o Tesouro norte-americano.

Os EUA também acusaram o Governo norte-coreano de empregar dezenas de trabalhadores cibernéticos, que "fraudulentamente" conseguem empregos em empresas de todo o mundo, para gerar receitas.

A quarta entidade sancionada esta terça-feira, a Chinyong Information Technology Cooperation, contratou alegadamente dezenas de especialistas em tecnologia norte-coreanos que operam no Laos e na Rússia.

Kim Sang Man, o único indivíduo afetado pelas sanções, é visto como o responsável por pagar os salários aos familiares dos trabalhadores de Chinyong.

A Coreia do Norte perpetra este tipo de roubo de criptomoedas há algum tempo, dadas as duras sanções dos EUA e da comunidade internacional que afetam a economia do país.

'Hackers' contratados pelo Governo norte-coreano são responsáveis pelo roubo de entre 630 e 1.000 milhões de dólares em 2022, segundo um relatório publicado em março pela ONU e citado esta terça-feira pelo Tesouro dos EUA.

Como resultado das sanções, as propriedades e ativos que estes indivíduos ou empresas possuem nos Estados Unidos são bloqueados e os norte-americanos estão proibidos de fazer transações com estes.

Leia Também: Venezuela condena que EUA mantenham país como apoiante do terrorismo

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