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Documentos dos EUA? Jack Teixeira vai permanecer detido até ao julgamento

Jack Teixeira, detido a 13 de abril, é o principal suspeito da divulgação de documentos dos Estados Unidos relacionados com a guerra da Ucrânia, mas também sobre muitos outros tópicos.

Documentos dos EUA? Jack Teixeira vai permanecer detido até ao julgamento
Notícias ao Minuto

22:36 - 19/05/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Um juiz norte-americano ordenou, esta sexta-feira, que o militar da Guarda Nacional Aérea Jack Teixeira, acusado de ter divulgado segredos militares dos Estados Unidos, permaneça na prisão enquanto aguarda o julgamento por alegada violação da Lei da Espionagem, reporta a Reuters.

O juiz David Hennessy tomou a decisão após os advogados de Jack Douglas Teixeira, de 21 anos, terem pedido que o acusado ficasse em prisão domiciliária até ao julgamento.

Jack Teixeira, detido a 13 de abril, é o principal suspeito da divulgação de documentos dos Estados Unidos relacionados com a guerra da Ucrânia, mas também sobre muitos outros tópicos.

Este jovem é suspeito de ter divulgado documentos confidenciais a um grupo de jogadores na aplicação de mensagens Discord, segundo os procuradores. A fuga é considerada a mais grave violação da segurança nacional dos Estados Unidos desde que mais de 700.000 documentos, vídeos e telegramas diplomáticos apareceram no site WikiLeaks em 2010.

Sobre Jack Teixeira pende uma acusação de violação da Lei de Espionagem, relacionada com a cópia e transmissão ilegais de material de Defesa sensível, e uma segunda acusação relacionada com a remoção ilegal de material de Defesa para um local não autorizado.

Os documentos confidenciais em causa continham informações altamente confidenciais sobre aliados e adversários do país, com detalhes que iam desde as defesas aéreas da Ucrânia até à agência de espionagem israelita Mossad. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou uma investigação para apurar por que razão o alegado autor da fuga de informação teve acesso a essa informação sensível.

Desde o início da guerra, a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, cerca de 8.500 civis já morreram, ao passo que aproximadamente 15 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: AO MINUTO: Jack Teixeira continua preso; Rússia sanciona 500 americanos

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