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George Santos declara-se culpado em caso de cheques roubados no Brasil

O congressista norte-americano George Santos, acusado esta semana nos Estados Unidos de 13 fraudes financeiras, declarou-se culpado num caso que corre no Brasil referente ao uso de cheques roubados em 2008, informaram hoje fontes judiciais.

George Santos declara-se culpado em caso de cheques roubados no Brasil
Notícias ao Minuto

20:25 - 12/05/23 por Lusa

Mundo George Santos

O congressista republicano de Nova Iorque, que se celebrizou por inventar parte da sua história de vida, concordou em pagar cerca de 5.000 dólares (4.600 euros) em multas e indemnizações para evitar acusações criminais, segundo o tribunal que julga o caso no Brasil.

Filho de imigrantes brasileiros e nascido no Queens - um dos cinco distritos de Nova Iorque -, George Santos é acusado no país de origem dos seus pais de pagar produtos no valor de cerca de 700 dólares (645 euros) com cheques roubados, numa loja em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, em 2008, quando tinha 19 anos.

Esses cheques pertenciam a um idoso para quem a mãe do congressista trabalhava, e que já havia morrido na época do crime.

Este caso havia sido arquivado em 2013 porque os procuradores não tinham o endereço de Santos, necessário para dar seguimento ao processo. Contudo, foi reaberto em janeiro, porque o acusado passou a ter "agora um endereço verificado", como representante eleito do Congresso norte-americano.

Eleito pelo Partido Republicano para a Câmara dos Representantes, Santos foi detido na quarta-feira e acusado de 13 acusações de fraude financeira, das quais se declarou inocente.

O republicano compareceu a um tribunal federal em Long Island, no sudeste do estado de Nova Iorque, e foi libertado sob fiança de 500 mil dólares (460,7 mil euros).

A Procuradoria acusa-o de fraude eletrónica, branqueamento de capitais, roubo de fundos públicos e declarações falsas ao Congresso

O congressista, que pode enfrentar até 20 anos de prisão se for condenado, deve comparecer no tribunal novamente em 30 de junho.

Após a sua eleição em novembro passado, e após revelações do jornal The New York Times, George Santos admitiu ter mentido grosseiramente sobre a sua vida para embelezar o seu currículo, mas desde então ignorou os pedidos de demissão.

Leia Também: Republicanos recusam debater já a expulsão do congressista George Santos

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