O pai das duas irmãs que morreram, na sexta-feira, na sequência de um ataque a um carro na Cisjordânia, prestou uma homenagem às duas jovens durante as cerimónias fúnebres, que se realizaram no domingo.
As jovens, de 15 e 20 anos, seguiam no mesmo carro que a mãe quando o veículo foi alvejado. As jovens morreram e a mãe ficou gravemente ferida, tendo sido transportada para o hospital. Durante o acidente, a mulher perdeu o controlo do carro e acabou por embater num outro homem, que sobreviveu.
De acordo com a Sky News, o pai das jovens, um rabino, assistiu à situação, a partir de um carro separado.
O homem, Leo Dee, que tem outros três filhos, estava no funeral das filhas quando fez uma intervenção: "Como é que eu vou explicar à Lucy [esposa] o que aconteceu às nossas dádivas"?
Dirigindo-se aos locais onde o corpo de cada uma das filhas estava enterrado, o rabino referiu-se à filha mais velha como "um anjo, que agora será sempre um anjo da guarda".
"Querias inscrever-te mais um ano no serviço nacional, onde podias mesmo fazer a diferença. Mas a mãe e eu queríamos que começasses os teus estudos e talvez conhecer alguém especial", continuou. O homem, que tem a esposa, de 45 anos, em coma, contou ainda que Maia "ficou" mais um ano em Israel.
Já em homenagem à filha mais nova, Rina, o homem disse que esta era uma "excelente estudante e amiga". "Sonhavas em viajar pelo mundo, agora viajas até ao céu", afirmou.
O ataque surge dias depois de vários confrontos se realizaram mesquita Al-Aqsa, e imagens desses momentos terem sido partilhadas nas redes sociais.
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