"Wimbledon decidiu acolher dois cúmplices no crime", acusa Kyiv

Declarações surgem depois de a organização do torneio de ténis anunciar que atletas russos e bielorussos poderão participar. O responsável pela pasta dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia não gostou da decisão, e pediu ao governo britânico para negar vistos a atletas.

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Notícias ao Minuto
31/03/2023 16:14 ‧ 31/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba reagiu, esta sexta-feira, ao anúncio de que vai ser permitido jogadores russos e bielorrussos joguem em no torneio de ténis de Wimbledon, no Reino Unido.

"A decisão de Wimbledon em permitir participações de jogadores russos e bielorrussos é imoral", acusou o responsável numa publicação partilhada no Twitter.

"A Rússia já parou a sua agressão ou atrocidades?", questionou Kuleba, respondendo logo que isso não aconteceu, acrescentando: "Wimbledon decidiu acolher dois cúmplices no crime".

Na mesma publicação, o responsável pela tutela dos Negócios Estrangeiros do país pediu ainda ao governo britânico que interviesse. "Peço ao governo do Reino Unido que negue os vistos a estes jogadores", escreveu Kuleba..

As declarações surgem depois de o anúncio ser feito, também esta quarta-feira, pela organização daquele que é o torneio de ténis mais antigo do mundo, e que este ano se realiza entre 3 e 16 de julho. Esta sexta-feira, a organização do torneiro emitiu um comunicado a confirmar que permitirá que tenistas russos e bielorrussos joguem no torneio britânico, embora devam fazê-lo como neutros.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Lukashenko acusa Ocidente de querer "invadir" e "destruir" a Bielorrússia

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