PM britânico urge China a pressionar Rússia para retirar e negociar
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, exortou hoje a China a convencer a Rússia a retirar da Ucrânia e abrir negociações para a paz.
© Hollie Adams/Bloomberg via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
"É claro que a Rússia depende da China por várias razões que são óbvias e apelo ao presidente Xi para usar influência sobre Putin para encorajá-lo a acabar com esta guerra e retirar da Ucrânia como uma pré-condição para qualquer negociação", afirmou durante uma audição com uma comissão parlamentar.
Sunak respondia a uma pergunta sobre a visita na semana passada do presidente chinês, Xi Jinping, a Moscovo onde se encontrou com o homólogo, Vladimir Putin, na sequência da divulgação de um plano chinês para a paz na Ucrânia, no final de fevereiro.
"Saúdo o apoio da China à integridade territorial da Ucrânia, como parte das várias coisas que disseram, [mas] acho que a abstenção ou voto a favor da resolução [na ONU] contribui pouco para a credibilidade como parte neutra", referiu.
O chefe do Governo britânico urgiu o presidente Xi a dialogar diretamente com o presidente Zelensky sobre qualquer qualquer proposta de paz e reiterou que "cabe à Ucrânia decidir o que é aceitável" em termos de eventualmente ceder território para pôr fim à guerra.
"Não cabe a ninguém ditar à Ucrânia. O nosso trabalho, a meu ver, é colocá-los na posição mais forte possível para ter essa conversa no momento que escolherem para garantir que eles possam vencer este conflito", vincou.
O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, revelou na segunda-feira que o país já tinha recebido um número não específico de 14 tanques Challenger prometidos.
O Reino Unido tem sido um dos fornecedores internacionais de armamento, como sistemas antitanque e sistemas antiaéreos, além de outro tipo de equipamento militar, além de ter treinado milhares de soldados ucranianos.
Sunak admitiu que o esforço tem diminuído as reservas britânicas, mas argumentou que estão a ser usadas para o propósito previsto de dissuadir uma agressão russa, "simplesmente estão a ser usadas pelos ucranianos".
"Vamos reconstruí-las [reservas de armas] gradualmente. O entrave é a capacidade da cadeia de abastecimento, que não é algo que enfrentamos sozinhos, todos os nossos parceiros europeus enfrentam as mesmas restrições", enfatizou.
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